Secult doa 550 livros para acervo do sistema prisional

A Secretaria de Estado da Cultura (Secult) entregou 550 livros literários para compor a biblioteca do sistema prisional do Estado. A doação foi realizada por meio da Biblioteca Pio Vargas e Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas.

A iniciativa faz parte do projeto Remição pela Leitura, promovido pelo Ministério Público de Goiás (MP), Tribunal de Justiça (TJ) de Goiás e pela Diretoria Geral da Administração de Penitenciária (Dgap) de Goiás.

As obras foram entregues nesta segunda-feira, 28, na Biblioteca Estadual Pio Vargas, localizada no Centro Cultural Marietta Telles Machado, onde equipes do Patronato Metropolitano receberam exemplares de livros literários de diversas classificações como: Poesia, Contos, Romance, Psicologia, entre outros.

LIVROS LITERÁRIOS

A coordenadora do Sistema Estadual de Bibliotecas, Maria Socorro Abreu explica que a ação da Secult e do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas é muito importante, pois tem o poder de transformar vidas por meio da leitura, da escrita e da interpretação.

“É um projeto muito enriquecedor uma vez que oferece ferramentas de educação e conhecimento para ressocializar pessoas”.

O Projeto Remição pela Leitura tem como objetivo promover a redução do tempo de pena por meio da participação efetiva dos detentos em projetos de leitura e práticas sociais educativas, além de possibilitar o desenvolvimento cultural e cognitivo de cada um.

Para a gerente de Educação, Módulo de Respeito e Patronato da Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (Dgap), Michelle Cabral, a Secult Goiás tem sido o principal parceiro do projeto.

“Sempre buscamos novos parceiros com intuito de expandir o projeto, recebemos doações de igrejas, pessoas físicas, e até voluntários, e a Secult Goiás têm sido o que mais doou nos últimos meses,” destaca.

GIRA LIVROS

Para incentivar a leitura no sistema penitenciário, a Secretaria de Estado da Cultura (Secult) doou 180 livros, no mês de março, para o acervo da Biblioteca Bernardo Élis, que fica na Casa de Prisão Provisória (CPP), em Aparecida de Goiânia. Os exemplares fazem parte de um total de 3,6 mil unidades arrecadadas pela pasta nos últimos dois meses, por meio da campanha Gira Livros.

A primeira edição da campanha, promovida pelo Governo de Goiás, por meio da Secult, arrecadou títulos entre 14 de fevereiro e 15 de março, com o objetivo de estimular a cultura da doação e reunir acervo para bibliotecas públicas do estado.

A iniciativa também cedeu exemplares para o projeto Estante Literária, que distribui obras gratuitamente à população. Além das campanhas, a Secult disponibiliza um ponto permanente para doação na Biblioteca Estadual Pio Vargas, dentro do Centro Cultural Marietta Telles. O espaço funciona na Praça Cívica, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

“Essa ação da Secult mostra o poder que a leitura tem de transformar pessoas. Estamos trabalhando para ampliar essas iniciativas que oportunizam o contato com a literatura, ferramenta essa que dá mais perspectiva e conhecimento para os leitores”, frisa a secretária da Secult, Yara Nunes.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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