Secult Goiânia abre inscrições para oficina de cinema

Em entrevista ao jornal Diário do Estado a produtora de cinema, Débora Torres falou sobre a Secretaria Municipal de Cultura (Secult) estar com inscrições abertas para a oficina online Produzindo Cinema.

A oficina online Produzindo Cinema Curso será ministrada gratuitamente pela Débora Torres nos dias 9, 10 e 11 de novembro entre 9h e 11h da manhã. A cineasta afirma que: “A oficina está ligada aos eventos para comemorar o aniversário de Goiânia. Possuirá um certificado. Eu vou fazer a transmissão do Centro Municipal de Cultura Goiânia Ouro.”, informa.

A oficina objetiva a formação de novos produtores de audiovisual. “Muitas pessoas estão interessadas em como produzir cinema, o conteúdo é voltado para quem quer colocar a mão na massa. Transformar o roteiro em realidade. O papel do produtor, os desafios enfrentados, as etapas da produção”, conta a produtora de cinema.

A produtora acrescenta que é um local de descoberta de talentos. “As atividades cinematográficas, os diretores, os projetos, é realmente interessante a gente conhecer ali tantas coisas que te deixe fascinada. Quanto mais você participar mais vai ser interessante, é uma experiência única.”

“É muita coisa, realmente para fazer um filme você está precisando de 200 pessoas. É necessário uma boa equipe. Quando você faz o trabalho com uma equipe maravilhosa a tendência é carregar a equipe, na medida do possível e dos compromissos, para outros projetos. Quando você fecha patrocínio mantém sempre portas abertas para futuros trabalhos”, explica a produtora.

A cineasta passa uma mensagem para os entusiasmados com cinema: “Eu acredito que tudo é difícil, trabalhar, estudar, tudo precisa de de dedicação e tempo. é uma arte difícil, mas se de fato esse for seu sonho deve desistir nunca, você vai conseguir. A produção cinematográfica goiana cresceu muito. Estude, assista filmes, participe de festivais, de associações.”, informa.

A autora finaliza convidando a todos para se inscrever na oficina. ”Eu gostaria muito que os interessados participassem. É muito simples, apenas mandar um email para [email protected] solicitando a participação. Como resposta do email, será enviado o link de acesso à plataforma online. Evidentemente após essa oficina as pessoas possuem mais contato no mercado. Eu já dei várias oficinas em Goiânia e todas foram muito boas”, encerra.

Assista a entrevista completa: 

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Vídeo: Circulação de fake news fez Goiás cair índice a cobertura vacinal infantil

Devido às baixas procuras por vacinas, em função da pandemia de Covid-19 e circulação de fake news, Goiás deu início nesta segunda-feira, 8, à Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação para Atualização da Caderneta de Crianças e Adolescentes. O objetivo é reduzir o risco de transmissão de doenças imunopreveníveis, como a paralisia infantil, sarampo, catapora e caxumba. Este ano, a média da cobertura vacinal em Goiás está pouco acima dos 50%, ou seja, longe do ideal que 95%.

De acordo com a gerente do Plano de Nacional de Imunização (PNI) da Secretaria de Estado de Goiás, Clarice Carvalho, durante o período crítico da pandemia da Covid-1, no estado, muitos pais deixaram de levar as crianças até uma unidade de saúde para atualizar o cartão de vacinação. O medo, em parte, estava relacionado à doença, porém, a circulação de informações falsas contribuíram com o quadro.

“Muitas pessoas tinham receio de ir até uma unidade de saúde para se vacinar, mesmo estas unidades estando preparadas para acolher as pessoas. Ainda houve um receio, mas devido a circulação de fake news, informações incorretas, informações falsas, abordando a segurança da vacina”, explicou Clarice.

Para esse público, que ficou sem vacinar durante os últimos dois anos, os profissionais das Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) vão elaborar um plano para que o esquema vacinal fique completo.

Além disso, de acordo com a gerente do PNI, em Goiás, diversos municípios já atuaram ativamente para buscar as crianças que precisam de algum imunizante.

“Os municípios têm trabalhado sim nesta busca ativa, indo nas casas, principalmente, para vacinar as crianças de acordo com as doses programadas para a sua idade”, explicou Clarice.

*Entrevista completa ao final do texto*

Multivacinação Infantil

A Campanha de Multivacinação está aberta em todos os 246 municípios goianos, com objetivo de sensibilizar pais e responsáveis a levarem as crianças e adolescentes aos postos de saúde para completarem o cartão vacinal.

Dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES) mostram que, nos últimos anos, as coberturas vacinais de todas as vacinas estão bem abaixo de 95%, meta preconizada pelo Ministério da Saúde (MS) para garantir a proteção coletiva de toda a população infantil. Este ano, a média da cobertura vacinal em Goiás está pouco acima dos 50%.

Risco

O Brasil já convive com a reintrodução de doenças que já haviam sido erradicadas. Dois anos depois da concessão do Certificado de País Livre do Sarampo, com a circulação do vírus dessa doença e a transmissão por mais de 12 meses consecutivos, o país perdeu essa certificação. De 2019 a 2020, foram 20 casos notificados em Goiás.

Também a difteria, que havia sido controlada, deixando de ser uma preocupação dos gestores de saúde, voltou a apresentar casos isolados. O último caso da doença havia sido notificado em 1998. Neste ano, foi registrado um caso da enfermidade, em Santa Helena de Goiás.

Com o vírus da poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, circulando em países da África e diante das baixas coberturas registradas nas crianças brasileiras, existe o risco do retorno dessa doença, prevenida com apenas duas gotinhas da vacina Sabin.

O Brasil não cumpre, desde 2015, a meta de imunizar 95% do público-alvo vacinado contra a poliomielite, patamar necessário para que a população seja considerada protegida contra a doença.

Sarampo, tétano, difteria, poliomielite, tuberculose, coqueluche, meningites e várias outras doenças são prevenidas com vacinas seguras, testadas e usadas há mais de 30 anos com sucesso no Brasil.

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