Secult Goiás reabre agendamento de eventos em unidades culturais

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), reabre nesta segunda-feira,27, o agendamento para a realização de eventos em quatro espaços culturais em 2023: Teatro Goiânia, Vila Cultural Cora Coralina e Centro Cultural Octo Marques, em Goiânia; e Cine Teatro São Joaquim, na cidade de Goiás. As inscrições se estendem até 30 de março e podem ser feitas pela plataforma Mapa Goiano (mapagoiano.cultura.go.gov.br ).

“Nosso intuito é democratizar o acesso às nossas unidades culturais, e para isso, facilitamos o processo para que produtores de todo o estado tenham a oportunidade de divulgar suas criações. Também disponibilizamos as informações necessárias no Mapa Goiano para dar ainda mais transparência ao cidadão”, explica a secretária interina da Cultura, Yara Nunes.

Artistas, produtores e fazedores de cultura interessados devem incluir as informações da atividade no formulário disponível no site do Mapa Goiano. As inscrições podem ser feitas de 27 de fevereiro a 30 de março. A análise e curadoria será realizada no período entre 31 de março e 6 de abril, e o resultado será divulgado no dia 10 de abril, no site da Secult.

Serão aceitas propostas para todas as áreas da cultura e suas linguagens, respeitando a vocação de cada unidade. Podem participar proponentes que residam há pelo menos dois anos em Goiás. Para fazer a solicitação também é necessário anexar o portfólio do artista, o plano de trabalho e demais documentos com o detalhamento do evento. A lista completa da documentação necessária está disponível no site do Mapa Goiano.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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