Seduce abre debate com Seminário Internacional de Habilidades Socioemocionais

Entre os palestrantes estão Ricardo Paes de Barros, economista-chefe do Instituto Ayrton Senna e professor do Insper; Filip De Fruyt, psicólogo e docente na Universidade de Ghent, na Bélgica; e Raquel Teixeira, ex-secretária de Educação, professora de linguística aposentada da UFG
A capital goiana recebe nesta terça-feira (15), o Seminário Internacional Habilidades Socioemocionais. Voltado para 600 diretores escolares, o evento realizado na Universidade Alfa, desde as 14 horas, tem como objetivo sensibilizar educadores quanto às propostas da política pública Diálogos Socioemocionais, que é implementada na rede estadual a partir deste mês.
A iniciativa é do Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Educação, Cultura e Esporte (Seduce). A programação será aberta pelo professor Marcos das Neves, atual titular da Seduce. Entre os palestrantes estão Ricardo Paes de Barros, economista-chefe do Instituto Ayrton Senna e professor do Insper; Filip De Fruyt, psicólogo e docente na Universidade de Ghent, na Bélgica; e Raquel Teixeira, ex-secretária de Educação, professora de linguística aposentada da UFG. Estudos nacionais e internacionais ressaltam a relevância das competências socioemocionais para a vida escolar e futura dos estudantes. Essas pesquisas apontam correlação entre algumas competências e a melhoria do aprendizado e do ambiente escolar.
O desenvolvimento dessas habilidades favorece, por exemplo, o aprendizado em disciplinas como Língua Portuguesa e Matemática; tem influência na permanência do aluno na escola e na diminuição de ocorrências de violência na comunidade. O tema é tão relevante que foi inserido na Base Nacional Comum Curricular (BNCC). No documento consta um conjunto de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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