Seduce abre inscrições para o Goiás Enem

A Secretária de Educação, Cultura e Esporte (Seduce Goiás) está com inscrições abertas para a 6ª edição do Goiás Enem. O projeto que tem como objetivo  intensificar a formação dos estudantes e contribuir para que tenham bom desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Podem participar alunos da 3ª série do Ensino Médio e da 3ª etapa da Educação de Jovens e Adultos (EJA) da rede pública estadual e devem se inscrever até o dia 16 de fevereiro. A vaga deve ser solicitada pelo site  www.seduc.go.gov.br/goiasenem dessa forma realizando o cadastro. Ao fazer a inscrição, o aluno precisa selecionar o polo de sua preferência. Também é necessário que os pais ou responsáveis assinem uma carta de autorização, que está disponível no site para download.

Nesta edição o Goiás Enem conta com 29 polos espalhados em Goiânia e nos seguintes municípios: Águas Lindas de Goiás, Anápolis, Aparecida de Goiânia, Nerópolis, Ceres, Goianésia, Jaraguá, Inhumas, Goianira, Itumbiara, Jataí, Valparaíso de Goiás, Palmeiras de Goiás, Piracanjuba, Pires do Rio, Quirinópolis, Rio Verde, Santa Helena de Goiás, São Luís de Montes Belos e Trindade. São disponibilizadas 5.810 vagas e caso a quantidade de inscritos ultrapasse este número será realizado um sorteio eletrônico para destinar as vagas aos alunos inscritos. As aulas terão início no dia 19 de fevereiro.

Goiás Enem

O Goiás Enem disponibiliza aulas gratuitas elaboradas por professores especializados que adotaram como diretriz a Matriz de Referência do Enem. Elas são ministradas em diferentes polos do Estado, aos sábados e alguns dias da semana e o conteúdo é apresentado em formato de palestra cuja duração pode chegar a  1 hora e 20.

Além disso, a iniciativa será desenvolvida ao longo de todo o ano, até as vésperas do Enem, nas Coordenações de Educação que aderiram ao programa. São quatro aulas de acordo com as áreas de conhecimento: Matemática e suas tecnologias, Linguagens, Códigos e suas tecnologias, e Ciências da Natureza e suas tecnologias.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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