Seduce libera mais de R$ 18 milhões para escolas

A Secretaria de Educação, Cultura e Esporte de Goiás (Seduce) está liberando, esta semana, R$ 18,8 milhões para reforma, ampliação de escolas e de quadras poliesportivas, despesas com manutenção das unidades, além do pagamento do programa Pró-Escola. Os recursos, oriundos do Tesouro Estadual, vão beneficiar toda a rede estadual de ensino.

Do total, R$ 8,7 milhões serão destinados a reformas de 102 unidades escolares de 48 municípios. O repasse começou na quinta-feira, dia 5, e está sendo depositado diretamente na conta dos Conselhos Escolares de cada unidade, que darão a ordem de serviço para a empresa vencedora da licitação.

Os municípios atendidos são: Goiânia, Anápolis, Uruana, Cabeceiras, Goianápolis, Pirenópolis, Aparecida de Goiânia, Anhanguera, Goianésia, Jesúpolis, Mossâmedes, Sanclerlândia, Araçu, Caiapônia, Iporá, Americano do Brasil, Itapuranga, Buriti Alegre, Britânia, Fazenda Nova, Itapirapuã, Jussara, Santa Fé de Goiás, Mineiros, Planaltina, Simolândia, Cachoeira Alta, Quirinópolis, Mundo Novo, São Miguel do Araguaia, Vianópolis, Guapó, Trindade, Amaralina, Uruaçu, Goianira, Iporá, Crixás, Morrinhos, Novo Gama, São João D’Aliança, Bonópolis, Rio Verde, Santa Helena de Goiás, São Luís de Montes Belos, Goiatuba, Campinorte e Niquelândia.

A Seduce também conclui a última etapa do repasse para manutenção das unidades e compra de materiais para simulados, listas e outras avaliações, no valor de R$ 4,6 milhões. Assim que esta etapa for concluída, todas as escolas estaduais terão sido atendidas.

Fonte: Agência Brasil

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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