Seduce/ MonteCristo/ Artesanal segue para segundo desafio na Superliga

No próximo sábado, 27 de janeiro, o time de vôlei Seduce/Monte Cristo/Artesanal enfrenta o Vôlei Ribeirão Preto pela 2ª rodada da Superliga B. A equipe, que é a única representante do estado na competição, tem um ponto na classificação geral. Já o Vôlei Ribeirão Preto tem três pontos.

  O técnico do time, Jonas Godinho Fonseca, acredita que ainda dá para contornar a derrota no último jogo. “A expectativa é a melhor possível. Agora temos que acertar o contra-ataque – que foi o fundamento que mais erramos-, melhorar o nosso saque e focar em marcar a equipe de Ribeirão”, explica.

 O capitão da equipe, o ponteiro Murylo Almeida, afirma que todos da equipe estão animados e bem treinados para a segunda rodada da Superliga B. “Analisamos bem o time adversário durante a semana. Se aplicarmos no jogo tudo que estamos treinando faremos um grande jogo contra o time de Ribeirão”, reflete.

 O time vem se preparando intensamente há alguns meses. Além da rotina puxada de academia e treinos com bola, o coach faz parte da agenda dos atletas e equipe técnica. Alguns reforços vieram de fora para compor a equipe, como Levandoski (Santa Catarina), Walter (Pernambuco), Rodrigo (Pernambuco), Artur Bessa (Alagoas), Matheus Almeida (São Paulo), Edgar (Espírito Santo) e Matheus Andrade (Minas Gerais).

Sobre o Monte Cristo

Fundado em 1998, o time goiano de vôlei adulto masculino iniciou o projeto de profissionalização em dezembro de 2007. A equipe já esteve posicionada entre as 20 melhores do País e disputou mais de 600 partidas oficiais. Paralelamente, desenvolve projeto social voltado para crianças em situação de vulnerabilidade. A partir de 2018, atividades são desenvolvidas em parceria com o Projeto Gibinha.

Entre os títulos conquistados estão Hexa Campeonato Estadual, Tricampeonato da Liga do Desporto Universitário (Fase Regional), Vice-campeonato das Olímpiadas Universitárias Brasileiras em 2011, Tricampeão da Liga do Desporto Universitário (Fase Nacional), Campeão da Liga Nacional/Centro-Oeste em 2012/2013/2015, Vice-campeonato da Liga Nacional/Centro-Oeste em 2009/2010/2011, vice campeão dos Jogos Abertos Brasileiros 2012, Campeão dos Jogos Abertos Brasileiros 2013, Campeão da Supercopa Banco do Brasil 2013 – etapas regional e nacional, Campeão da SUPERLIGA B em 2013, Campeão Copa MG/DF/GO, Campeão do Grupo A – Taça Prata 2016,  entre outros. A equipe também representou o país no Universyade Kazan Rússia 2013, ficando em sétimo lugar no mundial universitário.

MonteCristo na Superliga B  – Monte Cristo X Vôlei Ribeirão Preto
Data: 27 de janeiro
Horário: 17 horas
Local: Cava do Bosque (Ribeirão Preto- SP)

Cejane Pupulin(Seduce)

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Desgaste e erros: a saída de Léo do Vasco para o Athletico-PR

Do capitão ao adeus: como os erros e o desgaste com a torcida abalaram a relação de Léo com o Vasco

De malas prontas para o Athletico, zagueiro não via mais clima para continuar no clube pelo qual inicialmente sentiu forte identificação e teve seu pedido para sair atendido pela diretoria

Vasco acerta venda do zagueiro Léo ao Athletico-PR

Uma das primeiras contratações da era SAF do Vasco, Léo chegou ao clube com planos para ficar por muito tempo. O zagueiro, no início, sempre procurou destacar a rapidez com a qual se identificou com a equipe. “Jogar no Vasco é representar um clube que me representa”, disse em abril deste ano ao The Players Tribune.

Corta para o final da temporada. Encerrado o Brasileirão, o zagueiro procurou a direção e pediu para ser negociado. O desgaste com a torcida foi o principal motivo. Léo reconhece que cometeu falhas e que oscilou em algumas atuações, mas ele e as pessoas que o cercam acreditam que as críticas são fora do tom. O jogador se sente perseguido e injustiçado. Por esse motivo, por achar que não há jeito para reparar essa relação, ele não queria continuar.

A diretoria atendeu o pedido. Nesta quinta-feira, Vasco e Athletico chegaram a um acordo pela transferência de Léo. O Furacão vai pagar US$ 2 milhões (cerca de R$ 12,3 milhões na cotação atual). O valor é US$ 1 milhão a menos do que foi investido pelo clube carioca dois anos atrás, mas a diretoria acredita que, na medida do possível, conseguiu fazer um bom negócio. O zagueiro tinha apenas mais um ano de contrato, o que significa que a partir de junho poderia acertar com qualquer clube para sair de graça em dezembro.

Pelas reações nas redes sociais, houve um ou outro torcedor que lamentou a saída de Léo por acreditar que ele ainda poderia ser útil, mas é praticamente unânime a conclusão de que essa foi a melhor saída para todos os lados. Mas como a relação que começou com carinho recíproco se deteriorou em dois anos? Como o jogador que foi capitão e que possui enorme respeito de companheiros e funcionários de clube vai embora com a imagem desgastada?

Depois de quatro temporadas e mais de 160 jogos com a camisa do São Paulo, Léo foi contratado pelo Vasco no fim de 2022. Na sua apresentação oficial, no dia 4 de janeiro de 2023, o zagueiro foi só sorrisos na sala de imprensa. “Quando me ligaram, fiquei muito contente com o convite. Eu quero estar aqui, já parece que estou aqui há bastante tempo. Me receberam bem, estou feliz demais”, disse.

Nêne era o capitão da equipe naquele momento, mas, diante da chegada de tantos reforços, o experiente meia foi para o banco na virada do ano. Maurício Barbieri, então, entregou a braçadeira para Léo, que em pouco tempo mostrou perfil de liderança e se identificou com o clube. As primeiras atuações foram animadoras – em fevereiro, na goleada por 5 a 0 sobre o Resende, ele voltou a marcar um gol depois de seis anos.

No início da temporada, uma atitude em específico fez Léo cair nas graças do torcedor: com o consentimento de outros líderes do elenco, ele se reuniu com o então diretor-esportivo Paulo Bracks e pediu para que as premiações fossem distribuídas com todos os funcionários do CT. Alguns diziam, orgulhosos, que o zagueiro tinha a cara do Vasco.

Aos 31 min do 1º tempo – gol de fora da área de Fellipe Mateus do Criciúma contra o Vasco

Léo também ficou marcado por lances como a falha no gol de Bustos, do Internacional, no Beira-Rio; no primeiro gol do Criciúma, no empate em 2 a 2 no Heriberto Hülse; no gol de Jhon Jhon, do Brag…

Com a confiança abalada, Léo nitidamente passou a arriscar menos conduções e acelerações nas saídas de bola. Essa sempre foi sua principal característica e motivo pelo qual o zagueiro desperta admiração. Em menos momentos em …

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