Seduce realiza seminário sobre boas práticas de gestão nas escolas

Evento propõe trocas de experiências entre gestores da educação

Cerca de 600 diretores de escolas goianas do ensino médio participam hoje (21), e amanhã (22), do II Seminário Estadual de Gestores Escolares. O evento acontece em Pirenópolis, como iniciativa da Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esporte (Seduce) com o Instituto Unibanco.

O objetivo da ação é promover a troca de experiências sobre práticas de gestão, com objetivo de alcançar bons resultados na aprendizagem dos estudantes. O Superintendente de Ensino Médio da Seduce, João Batista Peres Júnior, afirmou que a educação pública utiliza o chamado “Circuito de Gestão”, que é um método criado pelo Instituto Unibanco para alcançar resultados maximizados em aprendizagem.

Cronograma

Com previsão de início às 8h, o seminário contou com uma solenidade de abertura marcada pela presença do superintendente, que representou a secretária Raquel Teixeira durante o primeiro dia de atividades.  “Nós contamos atualmente com 606 escolas de ensino médio representadas nesse evento, e por isso optamos por realizar as atividades em duas datas, com metade dos gestores participando conosco em cada um dos dias”, aponta João Batista Peres Júnior.

Ao longo do primeiro dia, foram montadas oficinas de boas práticas em administração escolar, com a realização de mesas temáticas para discussão. “Os temas abordados foram gestão compartilhada, além de protagonismo juvenil, gestão compartilhada, pedagógica, e de permanência dos alunos, sendo que essa última tem como objetivo evitar a evasão nas escolas”, pontua o representante da Seduce.

Imagem: divulgação

Experiências

Além dos diretores de ensino médio, o evento atende ao público de coordenadores regionais de educação e diretores de núcleos pedagógicos. Ao longo das atividades, as mesas permitiram aos participantes, o compartilhamento de conhecimentos sobre boas práticas na gestão das escolas. “Ao longo de 2017, já realizamos dois eventos dessa natureza, e agora ao fim do ano estamos priorizando a troca de experiências sobre o tema”, ressalta Peres Júnior.

“Assim, cada gestor pode aprender com o outro, como desenvolver a gestão das escolas para potencializar o aprendizado dos estudantes”, avalia o superintendente da Seduce. A programação do seminário ainda propõe que os participantes realizem trocas de mesas para que até o fim das atividades, todos tenham compartilhado suas experiências como gestores. “Ao fim do seminário, devemos reunir os convidados para uma consolidação dos temas trabalhados ao longo do dia”.

Gustavo Motta

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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