Segunda chamada da UFG conta com quase metade das vagas

A Universidade Federal de Goiás disponibilizou 6.365 vagas, porém, apenas 51,7% foram preenchidas na primeira chamada. As unidades de Goiânia são as que têm menor disponibilidade, enquanto a regional de Goiás teve apenas 29% de adesão.

Segundo a pró-reitora de graduação, Flávia Aparecida de Oliveira, esse panorama tem sido comum nos últimos anos. “É importante ressaltar que, agora, quem não passou na primeira chamada, pode demonstrar interesse nessas vagas restante”, explica.

A instituição conta com 143 cursos de graduação e alguns deles contam com disponibilidade até 90%. Entre os cursos com maior índice de disponibilidade estão engenharia ambiental em Jataí (82%), fisioterapia em Jataí (90%), história em Catalão (80%) e filosofia em Goiás (82%).

Os cursos mais disputados, como medicina, tiveram o total de vagas quase preenchidos. Restando 13% das vagas em Jataí e 12,7% em Goiânia, 14 das 110 vagas ofertadas.

Os alunos interessados em cadastrar-se na segunda chamada já podem manisfestar o interesse no site. As inscrições vão até o dia 19 às 17 horas e o resultado sai no dia 21. Os próximos passos devem ser acompanhados diretamente no site da UFG.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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