Segunda chamada da UFG conta com quase metade das vagas

A Universidade Federal de Goiás disponibilizou 6.365 vagas, porém, apenas 51,7% foram preenchidas na primeira chamada. As unidades de Goiânia são as que têm menor disponibilidade, enquanto a regional de Goiás teve apenas 29% de adesão.

Segundo a pró-reitora de graduação, Flávia Aparecida de Oliveira, esse panorama tem sido comum nos últimos anos. “É importante ressaltar que, agora, quem não passou na primeira chamada, pode demonstrar interesse nessas vagas restante”, explica.

A instituição conta com 143 cursos de graduação e alguns deles contam com disponibilidade até 90%. Entre os cursos com maior índice de disponibilidade estão engenharia ambiental em Jataí (82%), fisioterapia em Jataí (90%), história em Catalão (80%) e filosofia em Goiás (82%).

Os cursos mais disputados, como medicina, tiveram o total de vagas quase preenchidos. Restando 13% das vagas em Jataí e 12,7% em Goiânia, 14 das 110 vagas ofertadas.

Os alunos interessados em cadastrar-se na segunda chamada já podem manisfestar o interesse no site. As inscrições vão até o dia 19 às 17 horas e o resultado sai no dia 21. Os próximos passos devem ser acompanhados diretamente no site da UFG.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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