Uma família australiana encontrou a serpente, que ocupa o segundo lugar num ranking das mais venenosas do mundo dentro da gaveta de cuecas de um menino de 3 anos. Trata-se da espécie Eastern brown snake, ou ‘cobra marrom oriental’, de 1,5 metro.
No vídeo compartilhado no TikTok, Mark Pelley, um especialista que trabalha com remoção de cobras venenosas de propriedades privadas, também conhecido como “O Caçador de Cobras”, foi chamado pela família para remover a cobra da gaveta.
Na filmagem o caçador mostra o instante em que abre a gaveta e encontra a cobra enrolada em cima de roupas dobradas. Dá para ouvir Mark dizendo: “Uma cobra marrom em uma gaveta de roupas íntimas. Isso não é algo que se vê todos os dias.” O caçador puxando a gaveta enquanto o réptil tentava fugir pelo canto no fundo. Dá para ouvir também quando uma mulher pergunta “como ela pode ter entrado?”.
A hipótese levantada pelo “Caçador de Cobras” é de que a serpente teria se aproveitado de um momento em que a mãe da criança estava com um cesto de roupas no chão da área externa da residência. Ela teria se escondido entre as peças e depois foi levada na bacia para dentro do quarto.
De acordo com a revista Newsweek, a cobra-marrom-oriental se adaptou muito bem às áreas urbanas na Austrália, podendo ser encontrada em algumas das partes mais populosas do país. A espécie é compreendida como agressiva, delgada, de comprimento médio, resiliente, com grande velocidade e potencial venenoso. A Australian Geographic a classifica como a cobra mais perigosa do país.
“O veneno contém poderosas neurotoxinas pré-sinápticas, pró-coagulantes, cardiotoxinas e nefrotoxinas, e um envenenamento bem-sucedido pode resultar em paralisia progressiva e sangramento incontrolável. Ocorreram fatalidades ocasionais como resultado de sangramento no cérebro devido a distúrbios de coagulação. Esta serpente tem a distinção de causar mais mortes por picada de cobra do que qualquer outra espécie de cobra na Austrália”, informa o Museu Australiano.
Uma mordida da serpente pode levar à morte, apesar de ser extremamente raro. Um estudo publicado em 2017 na revista científica Toxicon, do grupo Elsiever, revela que, entre 2000 e 2016, foram registradas, em média, apenas 2,2 mortes por ano atribuídas ou causadas pela picada da cobra.
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