Segunda Fase do Vestibular Unicamp 2025: Imagens e Informações Importantes

FOTOS: 2ª fase do vestibular da Unicamp 2025

Provas também ocorrem na segunda-feira (2). Ao todo, 13 mil candidatos
participam do exame em 23 cidades do país.

1 de 2 Pais desejam boa sorte aos filhos antes da segunda fase do vestibular da
Unicamp — Foto: Pedro Amatuzzi/de

Pais desejam boa sorte aos filhos antes da segunda fase do vestibular da
Unicamp
— Foto: Pedro Amatuzzi/de

Iniciada na manhã deste domingo (1°), a segunda fase do vestibular da Unicamp
[https:///globo.com/educacao/universidade/unicamp/] começou às 9h sem
intercorrências. Ao todo, 13 mil estudantes concorrem a 2.537 vagas em 69 cursos
de graduação disponibilizados pela universidade

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Os candidatos tem até às 14h, com total de duração de cinco horas, para
responder 10 questões interdisciplinares dissertativas, que abordam áreas do
conhecimento desenvolvidas no ensino médio, além de produzir uma redação sobre
uma das duas propostas disponíveis na prova.

Confira abaixo imagens dos momentos antes e durante a abertura dos portões em
Campinas (SP) [https:///sp/campinas-regiao/cidade/campinas/].

VEJA FOTOS DO PRIMEIRO DIA DE PROVA DA SEGUNDA FASE DO VESTIBULAR DA UNICAMP
2025

1/15

Estudantes aguardam abertura dos portões para segunda fase da Unicamp — Foto:
Pedro Amatuzzi/de

2/15

Primeiro dia de prova da segunda fase do vestibular da Unicamp ocorre neste
domingo (1°) — Foto: Pedro Amatuzzi/de

3/15

Estudantes aguardam abertura dos portões para o primeiro dia de prova da segunda
fase do vestibular da Unicamp que ocorre neste domingo (1°) — Foto: Pedro
Amatuzzi/de

4/15

Estudantes começam a chegar para a segunda fase do vestibular da Unicamp — Foto:
Pedro Amatuzzi/de

5/15

Pais desejam boa sorte aos filhos antes da segunda fase do vestibular da Unicamp
— Foto: Pedro Amatuzzi/de

6/15

Estudantes começam a entrar para realizar a segunda fase do vestibular da
Unicamp — Foto: Pedro Amatuzzi/de

7/15

Portões se abrem e estudantes começam a entrar para segunda fase do vestibular
da Unicamp — Foto: Pedro Amatuzzi/de

8/15

Portões são abertos e estudantes começam a entrar para segunda fase do
vestibular da Unicamp — Foto: Pedro Amatuzzi/de

9/15

Portões para segunda fase do vestibular da Unicamp começam a abrir — Foto: Pedro
Amatuzzi/de

10/15

Próximo da abertura dos portões, movimentação nos locais de prova para segunda
fase do vestibular da Unicamp começam a aumentar — Foto: Pedro Amatuzzi/de

11/15

Estudantes aguardam abertura dos portões para segunda fase do vestibular da
Unicamp — Foto: Pedro Amatuzzi/de

12/15

Pais desejam boa sorte aos filhos antes da segunda fase do vestibular da Unicamp
— Foto: Pedro Amatuzzi/de

13/15

Últimos estudantes entram antes da fechada dos portões para a segunda fase do
vestibular da Unicamp — Foto: Pedro Amatuzzi/de

14/15

Estudante celebra conquista da Libertadores pelo Bota Fogo e presta segunda fase
de do vestibular da Unicamp — Foto: Pedro Amatuzzi/de

15/15

Primeiro candidato a finalizara a prova da segunda fase da Unicamp — Foto:
Fernando Almeida/de

No maior local de provas, a Unip em Campinas, uma fila de carros iniciou às 7h.
Pais e estudantes reclamavam da demora na abertura do estacionamento da
universidade, que foi aberto às 07h36. Uma faixa da Avenida Dr. Antônio Carlos
Sales Júnior chegou a ser bloqueada por conta da fila de veículos.

2 de 2 Fila de carros em frente à Unip Swift, maior local de provas do
vestibular Unicamp — Foto: Pedro Amatuzzi/de

Fila de carros em frente à Unip Swift, maior local de provas do vestibular
Unicamp — Foto: Pedro Amatuzzi/de

SEGUNDA FASE

As avaliações da segunda fase têm uma parte comum para todos os candidatos e uma
parte diversificada, de acordo com a área de conhecimento do curso escolhido em
1ª opção.

Cada questão dissertativa vale quatro pontos, cada uma contendo dois itens,
valendo dois pontos cada. As questões são dissertativas e seguem a distribuição:

📝 PRIMEIRO DIA – provas comuns a todos os candidatos:

* Prova de redação, composta por duas propostas de textos para que o candidato
eleja e execute apenas uma proposta;
* Prova de língua portuguesa e literaturas de língua portuguesa, com seis
questões;
* Prova interdisciplinar com duas questões de língua inglesa e duas questões
interdisciplinares de ciências da natureza.

📝 SEGUNDO DIA – provas comuns a todos os candidatos:

* Prova de matemática, com seis questões para os cursos das áreas de ciências
exatas/tecnológicas; quatro questões para os cursos das áreas de ciências
biológicas/saúde e quatro questões para os cursos das áreas de ciências
humanas/artes;
* Prova interdisciplinar com duas questões interdisciplinares de ciências
humanas.

📝 SEGUNDO DIA – provas de conhecimentos específicos, conforme a opção de curso:

* Candidatos da área de ciências biológicas/saúde: prova de biologia com oito
questões; prova de química, com seis questões.
* Candidatos da área de ciências exatas/tecnológicas: prova de física, com seis
questões; prova de química, com seis questões.
* Candidatos da área de ciências humanas/artes: prova de geografia, com seis
questões; prova de história, com seis questões; prova de filosofia, com uma
questão; prova de sociologia, com uma questão.

HABILIDADES ESPECÍFICAS

As provas de habilidades específicas para os cursos de arquitetura e urbanismo,
artes cênicas, artes visuais e dança, serão realizadas entre os dias 11 e 13 de
dezembro, somente em Campinas.

LEIA TAMBÉM:

* Vestibular 2025: entenda por que começar pela redação é uma boa estratégia e
como se preparar
[https:///sp/campinas-regiao/educacao/noticia/2024/10/29/vestibular-2025-entenda-por-que-comecar-pela-redacao-e-uma-boa-estrategia-e-como-se-preparar.ghtml]
* De Alice à Gonzaga de Sá: entenda o que os livros da 2ª fase da Unicamp têm
em comum e como se preparar para interpretá-los
[https:///sp/campinas-regiao/educacao/noticia/2024/11/23/de-alice-a-gonzaga-de-sa-entenda-o-que-os-livros-da-2a-fase-da-unicamp-tem-em-comum-e-como-se-preparar-para-interpreta-los.ghtml]

CIDADES

A segunda fase será realizada nas seguintes cidades:

* Bauru
* Campinas
* Guarulhos
* Jundiaí
* Limeira
* Mogi Guaçu
* Osasco
* Piracicaba
* Presidente Prudente
* Ribeirão Preto
* Santo André
* Santos
* São Carlos
* São José do Rio Preto
* São José dos Campos
* São Paulo
* Sorocaba

Fora do Estado de São Paulo, receberam as provas do Vestibular Unicamp seis
capitais: Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Recife e Salvador.

PRÓXIMAS DATAS

A primeira chamada será divulgada dia 24 de janeiro e os convocados deverão
efetivar a matrícula online (não presencial) nos dias 27 e 28 de janeiro, pela
página eletrônica da Comvest.

As demais datas constam do calendário do Vestibular Unicamp 2025, disponível no
site da Comissão.

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Entidades de Jundiaí promovem alfabetização em Libras seguindo legado pioneiro da aprendizagem no Rio de Janeiro

Entidades de Jundiaí dão seguimento à alfabetização em Libras aprendida por pioneiro no Rio de Janeiro

Germano Gonçalves estudou Libras no Instituto Nacional de Surdos, criado por Dom Pedro II no século 19. Clube dos Surdos e Ateal já atenderam milhares de surdos na cidade.

O ensino da Língua Brasileira de Sinais (Libras) em Jundiaí (SP) se deve a Germano Gonçalves. Ele estudou Libras no Instituto Nacional de Surdos, criado por Dom Pedro II no século 19, no Rio de Janeiro, e trouxe os conhecimentos adquiridos para a sua cidade, onde fundou a Associação Clube dos Surdos.

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“A gente precisa trabalhar com as duas línguas, tanto a Libras quanto com o português. Claro que a primeira língua será a Libras, estimulada desde bebês, e conforme crescem vão tendo também o contato com o português, na modalidade escrita, como segunda língua”, diferencia Luciane Cruz, chefe de gabinete do Instituto Nacional de Educação de Surdos.

1 de 5 Germano Gonçalves estudou Libras no Instituto Nacional de Surdos — Foto: Reprodução/TV Tem

Germano Gonçalves estudou Libras no Instituto Nacional de Surdos — Foto: Reprodução/TV Tem

O legado segue, agora com o filho, Luciano Gonçalves. Conforme as suas contas, a entidade já atendeu a mais de mil surdos.

> “Já nasci no berço da Libras, porque tanto meu pai quanto minha mãe tinham a comunicação em libras como primeira língua. A Língua Brasileira de Sinais é a minha língua materna, assim digamos. Porém eu também sou uma pessoa ouvinte, que tem a língua portuguesa.

A Ateal é outro centro de apoio a pessoas com surdez em Jundiaí. São 40 anos de um trabalho multidisciplinar. Das cabeças desses profissionais saem ideias que melhoram a comunicação de crianças e jovens surdas. A entidade atende desde o bebê em triagem neonatal até a terceira idade.

2 de 5 Há 40 anos, Ateal é centro de apoio a pessoas com surdez em Jundiaí — Foto: Reprodução/TV Tem

Há 40 anos, Ateal é centro de apoio a pessoas com surdez em Jundiaí — Foto: Reprodução/TV Tem

“Nossa preocupação é que eles tenham acesso a qualquer informação, a todo momento. Por isso esse núcleo busca muito ir atrás dessas informações, com uma rede de contatos, WhatsApp, outras associações que também trabalham com surdos, buscando o melhor caminho da informação chegar até eles”, pontua Carolina Cyrillo, supervisora de tradutores da Ateal.

“Quando eu era criança não tinha essa sinalização e informação. Às vezes eu era o único surdo ali e as pessoas ouvintes tentavam me explicar uma coisa ou outra. Era difícil. Quando eu fui crescendo e me desenvolvendo, e tive filhos, eu vi a necessidade de passar essa informação para eles. Trabalhando com as crianças surdas, eu crio para elas o que eu queria para a minha infância”, continua Leandro Ramalho, consultor de Libras da instituição.

Ele é o responsável por elaborar projetos para integrar as crianças da Ateal e criar sinais – como o que representa o nome de uma pessoa. No caso da Libras, apenas um surdo pode fazer isso. O que significa que a língua está em constante mudança.
LIBRAS, DEPOIS PORTUGUÊS

3 de 5 Primeira língua dos surdos é a de sinais, e não o português — Foto: Reprodução/TV Tem

Primeira língua dos surdos é a de sinais, e não o português — Foto: Reprodução/TV Tem

A primeira língua dos surdos é a de sinais. Não é o português. Isso porque o português é fonético, ou seja, a pessoa o reproduz até aprender, mas a Libras é visual. Para comparação: a frase “o carro bateu na árvore” tem sujeito, verbo e predicado. Em Libras não existe essa ordem. Primeiro vem o sinal da árvore, depois a ação, “o carro bateu”.

O ensino de Libras às crianças nas escolas é garantido por lei. A advogada da Ateal, Roseli Maestrello, observa que, se o direito não for atendido espontaneamente pelos municípios, deve ser exigido na Justiça. “Para que o Poder Judiciário determine ao município que ele vá cumprir e contratar um intérprete que esteja na sala de aula com a criança”, pontua.

4 de 5 Ensino de Libras às crianças é um direito garantido por lei — Foto: Reprodução/TV Tem

Ensino de Libras às crianças é um direito garantido por lei — Foto: Reprodução/TV Tem

Conforme a gestora de Educação de Jundiaí, Vasti Ferrari Marques, as escolas municipais do município devem atender individualmente ao perfil de cada criança. “No caso de crianças surdas, a que usa aparelho ou implante, oralizada ou não, todos os aspectos do desenvolvimento dela são considerados para que tenha um tratamento individualizado e personalizado, e uma característica de cuidado e educação diferenciados para o seu melhor desenvolvimento”.

Educar em português e em Libras exige atenção aos detalhes. Em um passeio na natureza, como na Serra do Japi, existe apenas um sinal para árvore. Não há sinais para definir espécies. Por isso, a Ateal criou um guia em que as características de cada espécie são descritas em sinais.

ENSINO POR PAIXÃO

Na escola do Luis Felipe Santos Silva, de 10 anos, a língua de sinais é ensinada duas vezes por semana. “Aqui na escola, as crianças sabem Libras, os amigos, todo mundo. Eu me sinto feliz”

5 de 5 Nataniele ensina Libras para o aluno Luis Felipe, de 10 anos — Foto: Reprodução/TV Tem

Nataniele ensina Libras para o aluno Luis Felipe, de 10 anos — Foto: Reprodução/TV Tem

A ideia de ensinar Libras para as crianças foi da Nataniele da Silva, intérprete que acompanha diariamente o garoto nas aulas.

> “Falar de Libras, para mim, é uma paixão. Você vê eles inseridos na comunidade e todos a sua volta tendo essa comunicação e acessibilidade é maravilhoso. Acho que todos deveríamos aprender Libras desde criança”.

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