Segunda vítima de acidente em Parintins é transferida para Manaus: Saiba detalhes

Segunda vítima de acidente com filho de apresentador do Boi Caprichoso em Parintins é transferida para Manaus

Jovem foi transferida em uma UTI aérea e foi acompanhada por familiares.

O acidente ocorreu na tarde de domingo e a estudante Flávia Katarina, de 22 anos, é uma das vítimas, sendo transferida para Manaus na noite de segunda-feira. Ela é a segunda vítima a ser transferida para a capital amazonense, sendo que a primeira foi o filho do apresentador do Boi Caprichoso, Edmundo Oran, Yonan Oran, de 14 anos, ainda no domingo. Além deles, há uma terceira vítima, a também estudante Gabriela Miquiles, de 24 anos.

A jovem foi transferida em uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) aérea e foi acompanhada por familiares. O Hospital Jofre Cohen, em Parintins, informou que a jovem estava em estado delicado e aguardava estabilização para ser transferida, o que ocorreu na noite de segunda-feira. Ela sofreu múltiplas fraturas, traumas no abdômen e traumatismo craniano grave.

De acordo com o Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM), testemunhas informaram que Yonan estava pilotando uma motocicleta em alta velocidade quando colidiu com a moto em que estavam Gabriela e Flávia, no cruzamento das avenidas Amazonas e Paes de Andrade. Com o impacto, as vítimas foram arremessadas ao chão. Yonan sofreu contusões cerebrais, afundamento no crânio e fraturas faciais, sendo considerado em estado grave. Flávia Katarina, que também ficou gravemente ferida, sofreu múltiplas fraturas e traumatismo craniano grave, enquanto Gabriela Beatriz, a terceira vítima, não corre risco de morte.

A Polícia Civil informou que está investigando as causas do acidente, realizando diligências para reunir imagens e informações que ajudem a identificar os responsáveis. O caso foi registrado na Delegacia Interativa de Parintins (DIP), mas, por enquanto, mais detalhes não serão divulgados para não prejudicar o andamento da investigação. As vítimas foram socorridas pelo Corpo de Bombeiros e pelo Resgate Municipal, sendo transferidas para o Hospital Regional Dr. Jofre Matos Cohen. Yonan foi posteriormente transferido por aeronave para uma unidade de saúde em Manaus ainda no domingo.

O Boi Caprichoso, por meio de nota, manifestou solidariedade às famílias das vítimas, pedindo orações pela recuperação de todos os envolvidos. Até o momento, o apresentador Edmundo Oran não se manifestou publicamente sobre o ocorrido. A Polícia Civil investiga o caso.

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Biogás de Açaí: Miniusina gera energia para 4 pessoas de baixa renda no AP

Miniusina com caroços de açaí pode gerar energia para até 4 pessoas de baixa renda do AP

Projeto Biogás de Açaí é uma iniciativa da Universidade do Estado do Amapá (Ueap). O equipamento utiliza restos de alimentos, esterco de animal, além dos caroços. A Ueap desenvolveu um projeto que utiliza caroços de açaí para a produção de adubo orgânico.

Uma miniusina de resíduos orgânicos criada pela Universidade do Estado do Amapá (Ueap), em parceria com o Instituto de Desenvolvimento Rural do Amapá (Rurap), promete gerar energia para até 4 pessoas de comunidades de baixa renda do Amapá, tudo isso por meio de caroços de açaí, restos de alimentos e esterco de animal.

O Biogás de açaí, como é chamado, transforma até cinco tipos de energia sustentável, além de produzir um biofertilizante que aumenta a produtividade e torna o fruto mais saudável, com mais nutrientes.

O nome biogás açaí foi escolhido devido à presença do resíduo do produto em diferentes etapas do processo, como no alojamento dos micro-organismos do biogás, sendo uma das primeiras etapas para a geração de energia.

Presente na mesa de muitos amapaenses, nesta versão o açaí ganha outro protagonismo. Os caroços que iriam ser descartados são transformados em carvão ativado para a geração de energia limpa. Nós introduzimos o carvão ativado de açaí. Preparamos o resíduo de açaí e colocamos no sistema trifásico do equipamento que limpa o gás e faz sair o biofertilizante de açaí e o biogás.

O modelo do projeto custa em média de R$ 16 a R$ 20 mil. Segundo os responsáveis, o investimento compensa a longo prazo, já que não precisa de manutenção contínua e pode substituir até 200 quilowatts de energia por hora, o que beneficiaria uma família de até quatro pessoas. O equipamento foi adquirido por meio de um edital de um projeto de extensão da Ueap. Agora, a expectativa é que, por meio de uma parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado (Fapeap), o biodigestor seja instalado em comunidades de baixa renda do Estado. A ideia é levar energia elétrica e fortalecer a economia circular.

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