Segundo Banco Central, ‘prévia do PIB’ tem queda de 0,13%

O número foi calculado após ajuste sazonal, uma espécie de “compensação” para comparar períodos diferentes de um ano

No primeiro trimestre de 2018 a economia brasileira registrou retração de 0,13%, indicando o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), como uma espécie de “prévia” do Produto Interno Bruto (PIB). Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (16), pelo Banco Central.  O recuo de 0,13% entre janeiro e março  foi verificado durante comparação com o quarto trimestre do ano passado, entre o período de outubro a dezembro. O número foi calculado após ajuste sazonal, uma espécie de “compensação” para comparar períodos diferentes de um ano.

Porém, quando comparado com o resultado do primeiro trimestre de 2017, o IBC-Br do primeiro trimestre de 2018 indica alta de 0,86% (sem ajuste sazonal). A retração registrada é a primeira desde o quarto trimestre de 2016, quando o IBC-Br apontou recuo de 0,78% na economia. O IBC-BR é um indicador criado para tentar antecipar o resultado do Produto Interno Bruto (PIB), que é calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os números oficiais do PIB do primeiro trimestre serão divulgados no dia 30 de maio.

Mas o cálculo é um pouco diferente do usado no PIB, o indicador do Banco Central incorpora estimativas para a agropecuária, indústria e o setor de serviços, além dos impostos, desta forma, os resultados do IBC-Br nem sempre mostram proximidade com os dados oficiais divulgados pelo IBGE. O IBC-Br também é uma das ferramentas utilizadas para definir a taxa básica de juros (Selic) do país, que é calculada pelo Banco Central. O crescimento ou desaceleração da economia influenciam na inflação, que o BC tenta controlar por meio da taxa Selic.

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Casos de HIV registra redução de 10% Goiânia

Nos primeiros nove meses de 2024, Goiânia viu uma redução de 10% no número de novos casos do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) em comparação com o mesmo período de 2023. De acordo com dados da Gerência de Doenças e Agravos Transmissíveis IST e Aids, a capital registrou 542 casos de HIV de janeiro a setembro de 2023, enquanto no mesmo período de 2024, o número caiu para 485, representando uma redução de 10,52%.
 
Essa diminuição é atribuída principalmente ao aumento no uso da Profilaxia Pre-Exposição (PrEP), com um crescimento de 20,89% no número de novos usuários neste ano. Além disso, há também o aumento de pacientes que, ao serem diagnosticados com HIV, iniciam o tratamento regular, retardando assim o desenvolvimento da Aids. “Essas estratégias têm mostrado resultados significativos na prevenção da progressão da doença,” explica a técnica de Vigilância Epidemiológica das Infecções Sexualmente Transmissíveis, Valeria Borba.
 
Embora a redução nos novos casos seja positiva, a situação ainda exige atenção, pois ainda há óbitos causados pela doença. Até agosto deste ano, foram registrados 46 óbitos em decorrência do HIV/Aids. Atualmente, cerca de seis mil pessoas convivem com o vírus na capital, sendo 85% delas do sexo masculino.
 
A prevenção e o diagnóstico precoce são essenciais no combate ao vírus. “É necessário manter o alerta sobre a importância da prevenção e dos testes rápidos em casos necessários. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para evitar complicações graves e óbitos,” alerta a diretora de Vigilância Epidemiológica, Marília de Castro.
 
No dia 1º de dezembro, a Prefeitura de Goiânia promoverá uma ação de conscientização e prevenção para marcar o Dia Mundial de Luta contra a Aids, data estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O evento ocorrerá das 8h às 12h, no Lago das Rosas, no Setor Oeste. A ação é aberta ao público e contará com atividades gratuitas voltadas à informação, prevenção e diagnóstico precoce da doença. A programação inclui a realização de testes rápidos, distribuição de autotestes, além de orientações com profissionais de saúde sobre a doença e as formas de prevenção.

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