Segundo incêndio em comunidade de Cubatão deixa 15 desalojados – SP

Incêndio atinge comunidade em SP pela 2ª vez em menos de um mês e deixa desalojados

Fogo queimou casas na Vila dos Pescadores, em Cubatão, SP.

Um incêndio atingiu moradias na comunidade da Vila dos Pescadores, em Cubatão (SP). Conforme apurado pelo DE nesta quinta-feira (9), ninguém ficou ferido, mas aproximadamente 15 pessoas estão desalojadas. Este é o segunda incêndio na comunidade em menos de um mês.

O Corpo de Bombeiros foi acionado para a ocorrência por volta das 23h20 de quarta-feira (8) na Avenida Ferroviária. De acordo com a corporação, cinco viaturas com 12 profissionais atuaram na extinção das chamas que atingiram moradias de madeira.

As causas do fogo ainda são desconhecidas e serão apuradas pelas autoridades competentes.

Em nota divulgada nas redes sociais, a Prefeitura de Cubatão informou que aproximadamente sete residências foram atingidas no Beco do Coqueiro, deixando cerca de 15 pessoas desalojadas.

As famílias foram abrigadas na Unidade Municipal de Ensino (UME) Pará, no próprio bairro. Desta forma, o Fundo Social de Solidariedade da cidade está recebendo doações de alimentos e produtos de higiene.

HISTÓRICO

Este é o segundo incêndio em menos de um mês na comunidade Vila dos Pescadores. Em 16 de dezembro, dezenas de residências foram destruídas pelas chamas.

O fogo teve início no Caminho São Jorge por volta das 8h40 e foi controlado por volta das 11h20. De acordo com a prefeitura, as secretarias de Assistência Social e de Habitação realizaram um levantamento de 212 famílias que se apresentaram como vítimas do incêndio.

A administração municipal, inclusive, pagará um auxílio incêndio para as famílias que tiveram as casas atingidas. A medida prevê o pagamento de R$ 50 mil por moradia. A lista com as 212 famílias é analisada junto ao cadastro socioeconômico da Secretaria de Planejamento e ao laudo da Defesa Civil para verificar quais pessoas realmente tinham moradias no perímetro atingido.

A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) informou que os policiais do 2º Distrito Policial (DP) de Cubatão já ouviram os moradores e aguardam os relatórios em elaboração pelo Corpo de Bombeiros e pelo Instituto de Criminalística (IC). Segundo a pasta, as diligências continuam em andamento para esclarecer as causas do incêndio e verificar se há indícios de crime.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Prefeitura de Limeira suspende férias e horas extras de servidores: estado de emergência financeira evoca críticas do sindicato

Decreto em Limeira suspende férias, licenças-prêmio e horas extras de servidores

Sindicato da categoria critica medida. Prefeitura relatou dívida de R$ 530 milhões e decretou estado de emergência financeira.

A decisão foi tomada pelo prefeito de Limeira, Murilo Félix (Podemos), nesta quarta-feira (8), e envolve a suspensão das férias, licenças-prêmio e a possibilidade de servidores municipais realizarem horas extras nos próximos 90 dias.

De acordo com informações da nova gestão, um levantamento identificou que a prefeitura e autarquias de Limeira acumulam uma dívida considerável, chegando a quase R$ 530 milhões. Esta foi uma das justificativas para o decreto de emergência financeira. Entretanto, não foram detalhados no documento os gastos excessivos e a distribuição das dívidas do município.

O Sindicato dos Servidores Públicos (Sindsel) se pronunciou, afirmando a necessidade de um novo decreto que detalhe as dívidas fundadas e flutuantes, além de expor um plano de pagamento para maior clareza da população. Segundo o sindicato, é essencial que eventuais gastos excessivos sejam comunicados ao Tribunal de Contas, em vez de impactar diretamente nos servidores públicos.

Em relação aos números, Limeira conta com 7.223 funcionários públicos, representando 2,4% da população da cidade. Questionada sobre a economia resultante da suspensão dos benefícios aos servidores, a Prefeitura de Limeira não forneceu resposta até o momento da publicação.

O decreto também oficializou o estado de emergência financeira, estabeleceu novas regras no serviço público e criou uma comissão para avaliar os contratos, regularizar as contas públicas e assegurar o pagamento das dívidas. O economista Bruno Pissinato avaliou o decreto como uma estratégia de reestruturação das contas públicas e do quadro de servidores, prática que vem sendo adotada por diversas prefeituras brasileiras.

Mesmo diante de resultados positivos em 2024, o decreto de emergência é uma medida para a nova gestão analisar possíveis reestruturações necessárias neste momento de acesso às contas públicas. A compreensão do valor da dívida e a aplicação dos recursos em benefício da sociedade foram destacadas como elementares pelo especialista.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp