Segundo SMT, 379 mototaxistas estão irregulares em Goiânia

Segundo SMT, 379 mototaxistas estão irregulares em Goiânia

“O clandestino tomou conta da cidade, os companheiros regulares não estão renovando e virou uma verdadeira bagunça. Nós queremos que todos voltem para o sistema legalizado”

Segundo levantamento feito pela Secretaria Municipal de Trânsito, Transporte e Mobilidade de Goiânia (SMT) mostrou que dos 1,7 mil mototaxistas licenciados, 379 estão irregulares. O Sindicato dos Mototaxistas e Motoboys do Estado de Goiás (Sindimoto-GO) diz que a falta de fiscalização desestimula os pilotos a renovarem os cadastros, já que há concorrência desleal com os clandestinos.

A Secretaria Municipal de Planejamento e Habitação de Goiânia (Seplanh) afirmou, que 20 auditores “realizam ações periódicas de fiscalização de mototaxis e moto-fretes”. Também conforme o texto, o órgão realiza “blitzes, onde são verificadas documentações legais exigidas, como Carteira Nacional de Habilitação, Permissões Municipais e o estado de conservação dos veículos”. Ainda é feito pedido par que a população colabore. “No sentido de não utilizar o serviço em veículos descaracterizados pois, além de ilegais, colocam em risco a saúde e a segurança dos passageiros”, destaca.  Os profissionais legalizados devem usar motocicletas, capacetes e coletes amarelos. Na moto, deve estar o número da licença e o piloto precisa ter a carteirinha de permissionário da Prefeitura de Goiânia.

O presidente do Sindiomoto-GO, José Carlos Pinto, conta que o grande número de pilotos sem licença em Goiânia prejudica o serviço daqueles que são cadastrados e que precisam pagar taxas exigidas. Seguindo ele, são cobrados R$ 65 reais para o licenciamento anual e outros R$ 56 reais mensais referentes ao Imposto Sobre Serviço (ISS). “O clandestino tomou conta da cidade, os companheiros regulares não estão renovando e virou uma verdadeira bagunça. Nós queremos que todos voltem para o sistema legalizado”, ressaltou.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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