“O clandestino tomou conta da cidade, os companheiros regulares não estão renovando e virou uma verdadeira bagunça. Nós queremos que todos voltem para o sistema legalizado”
Segundo levantamento feito pela Secretaria Municipal de Trânsito, Transporte e Mobilidade de Goiânia (SMT) mostrou que dos 1,7 mil mototaxistas licenciados, 379 estão irregulares. O Sindicato dos Mototaxistas e Motoboys do Estado de Goiás (Sindimoto-GO) diz que a falta de fiscalização desestimula os pilotos a renovarem os cadastros, já que há concorrência desleal com os clandestinos.
A Secretaria Municipal de Planejamento e Habitação de Goiânia (Seplanh) afirmou, que 20 auditores “realizam ações periódicas de fiscalização de mototaxis e moto-fretes”. Também conforme o texto, o órgão realiza “blitzes, onde são verificadas documentações legais exigidas, como Carteira Nacional de Habilitação, Permissões Municipais e o estado de conservação dos veículos”. Ainda é feito pedido par que a população colabore. “No sentido de não utilizar o serviço em veículos descaracterizados pois, além de ilegais, colocam em risco a saúde e a segurança dos passageiros”, destaca. Os profissionais legalizados devem usar motocicletas, capacetes e coletes amarelos. Na moto, deve estar o número da licença e o piloto precisa ter a carteirinha de permissionário da Prefeitura de Goiânia.
O presidente do Sindiomoto-GO, José Carlos Pinto, conta que o grande número de pilotos sem licença em Goiânia prejudica o serviço daqueles que são cadastrados e que precisam pagar taxas exigidas. Seguindo ele, são cobrados R$ 65 reais para o licenciamento anual e outros R$ 56 reais mensais referentes ao Imposto Sobre Serviço (ISS). “O clandestino tomou conta da cidade, os companheiros regulares não estão renovando e virou uma verdadeira bagunça. Nós queremos que todos voltem para o sistema legalizado”, ressaltou.