Polícia pede prisão de segundo suspeito de cometer ataque contra assentamento do
MST
Pedido de prisão temporária foi realizado neste sábado (11). Agora, o Tribunal
de Justiça de SP deve avaliar a solicitação e decidir se vai conceder o mandado
de prisão.
VÍDEO mostra momento em que suspeito de chefiar ataque a assentamento do MST é
preso [https://s01.video.glbimg.com/x240/13252784.jpg]
VÍDEO mostra momento em que suspeito de chefiar ataque a assentamento do MST é
preso
A Polícia Civil pediu à Justiça, neste sábado (11), um mandado de prisão
temporária contra um segundo suspeito de ter cometido o ataque ao assentamento
Olga Benário do MST [https://de.de/tudo-sobre/mst/], em Tremembé (SP)
[https://de.de/sp/vale-do-paraiba-regiao/cidade/tremembe/]. O ataque
criminoso deixou dois mortos e seis feridos.
Neste sábado (11), um homem de 41 anos, suspeito de ter chefiado o ataque, foi
preso pela Polícia Civil – veja vídeo acima. No boletim de ocorrência, o
suspeito foi identificado como Antônio Martins dos Santos Filho, conhecido na
região pelo apelido “Nero do piseiro”. Ele confessou para a polícia que esteve
no assentamento, mas negou que tenha atirado contra os moradores – leia mais
abaixo.
De acordo com o boletim de ocorrência, o segundo suspeito de ter envolvimento no
ataque ao assentamento é Ítalo Rodrigues da Silva. O homem foi reconhecido por
uma das vítimas que estão internadas e também foi identificado pelo suspeito que
já está preso, que apontou a participação de Ítalo no ataque.
No boletim de ocorrência, a polícia alega que a prisão temporária de Ítalo é
necessária, pois “há elementos informativos no sentido de que Ítalo era um dos
autores do grave crime investigado”.
Ainda segundo o documento, “a gravidade do crime, somada a periculosidade do
agente (Ítalo), exige que a prisão seja decretada” e “a violência do crime,
cometido por disparos de arma, inviabilizando a defesa das vítimas, demonstra a
periculosidade atual e a necessidade de medidas constritivas”, argumentou o
delegado no pedido.
Agora, o Tribunal de Justiça de São Paulo deve avaliar o pedido de prisão
temporária solicitado pela polícia, para decidir se concede o mandado de prisão
temporária, que é válido por 30 dias, contra Ítalo.