Segundo suspeito de desaparecimento de Dom e Bruno é preso pela PF

Um segundo suspeito de participar no desaparecimento do jornalista inglês Dom Phillips e do indigenista Bruno Araújo Pereira foi preso, nesta terça-feira, 14, pela Polícia Federal (PF) no Amazonas.

Osney da Costa de Oliveira, 41 anos, é conhecido como Dos Santos na região do Vale do Javari. Ele é irmão de Amarildo Costa de Oliveira, de 41 anos, também suspeito de participar do desaparecimento. Ele foi interrogado na noite desta terça e seguirá para audiência de custódia na Justiça de Atalaia do Norte.

Segundo a PF, os irmãos teriam agido juntos no dia do desaparecimento. Osney teria entrado no barco do irmão, com uma espingarda calibre 16, e seguido Bruno e Dom. Com ele foram apreendidos cartuchos de arma de fogo e um remo, que serão analisados pela polícia.

Ainda não há informações sobre as circunstância em que o objeto foi apreendido.

Homicídio qualificado

Na última quinta-feira, 9, a Polícia Federal prendeu de forma provisória Amarildo da Costa de Oliveira, conhecido como Pelado. Na ocasião, o irmão de Amarildo, Osney, afirmou à agência internacional Associated Press que o suspeito teria sido torturado pela polícia para confessar a participação no crime. A família nega o envolvimento de Amarildo no caso.

A Polícia Federal investiga o desaparecimento como homicídio qualificado com envolvimento de Dos Santos e Pelado.

As buscas por Dom e Bruno entram no 11º dia e estão concentradas em áreas próximas ao Rio Itaquaí, onde objetos pessoais dos desaparecidos foram encontrados.

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Operação desmantela esquema de fraudes de R$ 40 milhões no Banco do Brasil; grupo aliciava funcionários e terceirizados

A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) lançaram uma operação para desarticular um grupo criminoso responsável por fraudes que somaram mais de R$ 40 milhões contra clientes do Banco do Brasil. A ação, realizada na manhã desta quinta-feira, 21, incluiu a execução de 16 mandados de busca e apreensão contra 11 investigados, entre eles funcionários e terceirizados do banco.
 
As investigações, conduzidas pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), revelaram que os criminosos utilizavam dispositivos eletrônicos clandestinos, como modens e roteadores, para acessar sistemas internos de agências bancárias e obter dados sigilosos de clientes. Esses dispositivos permitiam que os criminosos manipulassem informações, realizassem transações bancárias fraudulentas, cadastrassem equipamentos, alterassem dados cadastrais e modificassem dados biométricos.
 
A quadrilha atuava de forma organizada, com divisão de tarefas específicas. Havia aliciadores que recrutavam colaboradores do banco e terceirizados para obter senhas funcionais; aliciados que forneciam suas credenciais mediante pagamento; instaladores que conectavam os dispositivos aos sistemas do banco; operadores financeiros que movimentavam os valores desviados; e líderes que organizavam e coordenavam todas as etapas do esquema.
 
As denúncias começaram a chegar à polícia em dezembro de 2023, e as investigações apontaram que o grupo criminoso atuava em várias agências do Banco do Brasil no Rio de Janeiro, incluindo unidades no Recreio dos Bandeirantes, Barra da Tijuca, Vila Isabel, Centro do Rio, Niterói, Tanguá, Nilópolis e Duque de Caxias.
 
O Banco do Brasil informou que as investigações começaram a partir de uma apuração interna que detectou irregularidades, as quais foram comunicadas às autoridades policiais. A instituição está colaborando com a investigação, fornecendo informações e subsídios necessários.
 
A operação contou com a participação de cerca de 25 equipes policiais e tem como objetivo apreender dispositivos eletrônicos ilegais, coletar provas e identificar outros integrantes do esquema criminoso. Além disso, as autoridades estão em busca do núcleo superior do grupo criminoso e dos beneficiários dos recursos desviados.

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