Segurança de Banco que Atingiu e Morte Cliente é Libertado na Bahia

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Segurança do banco que atirou e matou cliente é solto na Bahia

O segurança de uma agência bancária detido por supostamente matar um cliente do estabelecimento DE, na cidade de Dias D’Ávila, na Região Metropolitana de Salvador, foi libertado após receber liberdade provisória da Justiça, neste sábado (5), dois dias após o incidente. A informação foi confirmada pela defesa de Jeanderson de Souza Santana, de 35 anos, e pela família da vítima. A decisão foi tomada durante audiência de custódia.

Segundo o documento que DE teve acesso, duas medidas cautelares foram estabelecidas para a concessão da soltura: comparecimento a todos os atos processuais para os quais for intimado e comunicação imediata a de qualquer mudança de endereço. O caso segue sob investigação da delegacia da cidade. O corpo da vítima foi sepultado na tarde de sexta-feira.

Uma câmera de segurança instalada no banco registrou o momento em que o segurança atirou no cliente. O caso aconteceu na quinta-feira. Segundo a Polícia Civil, o segurança de 35 anos atirou após uma discussão, que não teve a motivação detalhada. O suspeito alegou legítima defesa. Testemunhas relataram para a polícia que a vítima discutia com o gerente da agência, localizada no Centro do município.

Ainda conforme relatos das testemunhas, em determinado momento, a vítima agrediu o profissional, que atirou contra ele. O homem foi socorrido por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levado para uma unidade de saúde, mas não resistiu aos ferimentos. O delegado Euvaldo Costa, responsável pelo caso, enfatizou que o uso de arma de fogo poderia ser evitado.

A atividade de segurança privada é fiscalizada pela Polícia Federal. As empresas de vigilância precisam passar por um processo de renovação de autorização de funcionamento a cada dois anos. Os vigilantes obrigatoriamente também têm que fazer atualização profissional a cada 24 meses. A Caixa Econômica Federal lamentou o ocorrido e disse que presta solidariedade à família do cliente. A empresa acionou o Samu para socorrer a vítima. A família do falecido preferiu não prestar entrevista.

A defesa do segurança afirmou que ele agiu dentro dos limites da legalidade e realizou o disparo com o intuito de conter uma injusta agressão. Destacaram que não houve a intenção de matar, mas sim de preservar vidas. Alegando que o segurança era um trabalhador honesto e pai de família. A situação exemplifica a importância do cumprimento do dever e do compromisso com a segurança de todos os presentes.

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