Segurança lança Operação Mãos Dadas na cidade de Goiás

A Secretaria de Segurança Pública de Goiás (SSP-GO), por meio da Superintendência de Ações e Operações Integradas, lançou a 9ª edição da Operação Mãos Dadas na cidade de Goiás, logo após a cerimônia de transferência da capital, nesta segunda-feira, 24. O foco é reforçar o policiamento ordinário e coibir crimes, visando à manutenção da paz e da ordem.

Desde o início do ano, a ação integrada vem se intensificando pelos municípios goianos. A força-tarefa resulta na redução dos índices de criminalidade prioritários da Secretaria de Segurança Pública, buscando atender a todas as cidades de grande, médio e pequeno porte, assim como as zonas rurais e rodovias, reforçando a tranquilidade nos 246 municípios.

As cidades de Luziânia, Catalão, Rio Verde, São Luís de Montes Belos, Anápolis, Formosa, Trindade e Porangatu já receberam a Operação Mãos Dadas, que vai passar pelos 18 regionais do estado. O secretário de Segurança Pública, Renato Brum dos Santos, afirmou que a operação é fruto de um trabalho de união.

“É emblemático e mostra que todos os senhores (integrantes das Forças de Segurança) estão reunidos em torno de uma única causa de integração e inteligência para dar segurança ao Estado de Goiás com eficiência e eficácia”, disse.

OPERAÇÃO MÃOS DADAS

A ação é coordenada pela SSP-GO, por meio da Superintendência de Ações e Operações Integradas (SAOI). Ela acontece de forma integrada com equipes da Polícia Militar (PMGO), Polícia Civil (PCGO), Corpo de Bombeiros Militar (CBMGO), Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP), Superintendência de Polícia Técnico-Científica (SPTC), Procon Goiás e demais órgãos de segurança municipais e federais em prol da Segurança Pública.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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