Segurança nas Praias de São Luís: Dicas Para Evitar Afogamentos

Durante o período de férias escolares, é comum ver praias, piscinas e áreas de lazer, com um grande fluxo de pessoas. Mas antes de aproveitar o tempo livre, é necessário redobrar o cuidado para evitar acidentes. Segundo o Corpo de Bombeiros do Maranhão (CBMMA), 45 ocorrências de afogamentos foram atendidas em praias de São Luís, em 2024. Três delas terminaram em morte. Restando, assim, a importância de seguir dicas fundamentais para garantir a segurança de todos.

Segundo os bombeiros, vítimas do sexo masculino se afogam, em média, 6 vezes mais que as mulheres. Para evitar acidentes, bandeiras vermelhas distribuídas pelas praias de São Luís indicam áreas perigosas com risco elevado de correntezas ou condições adversas. É importante ficar atento a esses sinais e respeitar as orientações dos salva-vidas presentes no local.

Casos lamentáveis de afogamento já foram registrados em praias de São Luís, evidenciando a importância da prevenção e atenção redobrada durante os momentos de lazer à beira mar. Um casal veio a óbito ao se afogar na praia do Olho d’Água, enquanto uma criança foi resgatada com vida. Situações como essa reforçam a necessidade de seguir as orientações de segurança e evitar áreas com alto risco de correntezas.

Recentemente, o jovem João Gabriel Nascimento Figueiredo, de 17 anos, também se afogou na praia de São Marcos, na Avenida Litorânea, sendo encontrado posteriormente. Esses trágicos acontecimentos alertam para a importância da conscientização e prevenção em ambientes aquáticos, além de ressaltar a responsabilidade de cada indivíduo em garantir sua própria segurança e a de outros banhistas.

A Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático revela dados alarmantes sobre mortes por afogamento no país, indicando a necessidade de atenção constante e cuidados preventivos. O Corpo de Bombeiros Militar reforça a importância de seguir orientações básicas de segurança, tais como acionar o resgate em casos de emergência, evitar brincadeiras perigosas na água e manter a supervisão de crianças em ambientes aquáticos.

Em caso de acidentes ou afogamentos, acione o Corpo de Bombeiros Militar pelo número de emergência 193. Além disso, o aplicativo Praia Segura SLZ, lançado recentemente, pode fornecer informações importantes sobre locais de risco, dicas de segurança e até mesmo a localização de postos de guarda-vidas. A prevenção e o cuidado são fundamentais para desfrutar das praias de São Luís com tranquilidade e segurança. Lembre-se sempre de seguir as orientações dos profissionais e respeitar os sinais de alerta.

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Feminicídio no Maranhão: Francinete é encontrada morta, principal suspeito é o companheiro. A importância da denúncia e prevenção.

No Maranhão, o primeiro caso de feminicídio em 2025 foi registrado, com Francinete de Souza da Silva, de 31 anos, sendo encontrada morta na casa que dividia com seu companheiro no bairro São Raimundo, em São José de Ribamar. Segundo o Departamento de Feminicídio da Superintendência Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (SHPP), o principal suspeito do crime é o companheiro da vítima, Albertini Santos Galvão, com quem Francinete mantinha um relacionamento há seis meses.

Em entrevista à TV Mirante, a delegada Wanda Moura, chefe do Departamento de Feminicídio do Maranhão, destacou que o relacionamento entre Francinete e o suspeito era abusivo. Com relatos da família indicando que o agressor isolava a vítima de seus contatos familiares e amigos, a delegada ressaltou a importância de denunciar casos de violência contra a mulher para interromper o ciclo de violência.

Após o feminicídio, Albertini fugiu levando o dinheiro do seguro-desemprego de Francinete e seu celular. O Departamento de Feminicídio pretende solicitar a prisão do suspeito, que agora está foragido. Além desse trágico evento, outras três tentativas de feminicídio foram registradas no Maranhão, evidenciando a gravidade da violência contra a mulher no estado.

O Maranhão contabilizou 69 casos de feminicídio em 2024, sendo um dos estados com números alarmantes nesse tipo de crime. A criação do Departamento de Feminicídio há oito anos foi um passo importante para combater essa realidade, porém, ainda é preciso trabalhar na prevenção e proteção das mulheres vítimas de violência doméstica.

Diante desse cenário, a delegada Wanda Moura enfatiza a importância de buscar ajuda e denunciar qualquer forma de violência doméstica contra a mulher. A solicitação de medidas protetivas e a intervenção estatal são fundamentais para interromper o ciclo de violência e evitar tragédias como a de Francinete. É preciso conscientizar a sociedade sobre a gravidade do feminicídio e promover ações de prevenção e proteção para as mulheres em situação de vulnerabilidade.

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