Segurança proíbe comida a menino em shopping e gera revolta

Um jovem foi impedido por um segurança de comprar comida para uma criança no Shopping da Bahia, em Salvador (BA), na última segunda-feira (11). A vítima postou um vídeo da ação, que superou a marca de 7 milhões de visualizações.

Pelas imagens, é possível perceber que Kaique Sofredine tenta comprar um almoço para o menino em um estabelecimento na praça de alimentação do shopping. Em seguida, um segurança aparece e diz que a criança não irá comer ali, sem dar justificativa. “Estou muito revoltado com isso”, disse Sofredine.

“Fui pagar um almoço para uma criança e o segurança disse que ela não ia comer”, contou. É possível ver pelas imagens que Sofredine tentou efetuar o pagamento da comida, mas é impedido quando o segurança “empurra” a criança e o jovem o protege. “Foi uma longa discussão até chamar o supervisor e, por fim, deixar o menino comer no shopping”. O jovem teve apoio de uma mulher que estava no mesmo local e gravou a ação.

O Shopping Bahia estabelecimento disse também que reforçam a operação em alinhamento com órgãos de defesa dos direitos humanos, como o Juizado de Menores e o Conselho Tutelar. “O empreendimento reforça ainda que, em seus 42 anos de história, sempre teve orgulho de manter uma relação de proximidade e respeito com seus clientes, valorizando a cultura e o povo da Bahia”.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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