Segurança Pública ganha reforço de 669 novos policiais militares

Segurança Pública ganha reforço de 669 novos policiais militares

A Segurança Pública de Goiás terá o reforço de mais 669 policiais militares, que concluíram o Curso de Formação de Praças (CFP) da Polícia Militar nesta quinta-feira (14/03). “Goiás é um verdadeiro oásis no Brasil. Hoje, o cidadão tem qualidade de vida e liberdade de ir e vir”, enalteceu a coordenadora do Goiás Social, primeira-dama Gracinha Caiado, que representou o governador Ronaldo Caiado na solenidade de formatura, em Goiânia.

“A bandidagem não para. Não será fácil, mas é muito importante dizer que, aqui em Goiás, quem vence essa guerra todos os dias são vocês. Com a vitória de vocês quem ganha é toda a sociedade”, ressaltou Gracinha, ao enaltecer o esforço dos formandos do curso destinado aos policiais aprovados no concurso público realizado em 2022. “Tenham a certeza do respaldo e todo apoio para que possam exercer o papel de combate à criminalidade e de proteção das famílias goianas em todos os quadrantes desse estado”, sublinhou.

Os alunos do curso foram habilitados para, a partir de hoje, executar atividades de policiamento ostensivo e de manutenção da ordem. “Fazer parte dos quadros da PMGO é um exercício diário de responsabilidade, integridade e compromisso com Goiás. É por isso que são vocês que estão aqui hoje, estão qualificados para essa missão”, salientou o vice-governador Daniel Vilela, que enfatizou os deveres do grupo que chega ao efetivo policial goiano. “O crime avançava e as nossas forças de segurança estavam desmotivadas. O governador Ronaldo Caiado mudou essa realidade”, lembrou.

Sacerdócio

Com o término do CFP, os novos policiais militares serão empregados em todo o estado e atuarão nos mais diversos serviços e unidades. “Os formandos não entraram numa instituição para ter uma profissão. Todos têm verdadeiramente um sacerdócio. Não serão meros cumpridores de obrigações, mas terão comprometimento com todo o povo do estado de Goiás”, frisou o comandante-geral da PMGO, André Avelar.

O curso foi ministrado nas dependências do Comando da Academia de Polícia Militar, em Goiânia, com a duração de 1.693 horas-aula para os 656 praças combatentes e 1.793 horas-aula para os 13 praças músicos. “Foi proporcionado o melhor tipo de instrução possível. Não economizaram em efetivo, colocaram pessoas especializadas, usamos os melhores equipamentos”, afirmou o concluinte, soldado Carlos Alberto de Oliveira Sobrinho.

A Segurança Pública do Estado de Goiás tem hoje uma das melhores avaliações do país diante da redução drástica da criminalidade. Segundo dados do Observatório de Segurança Pública, houve queda de 51,5% no índice de homicídio doloso de 2018 a 2023. No crime de latrocínio, a redução foi de 88,5% e os casos de lesão corporal seguida de morte caíram 66%, no mesmo período. No último ano, 93 municípios goianos não registraram homicídio.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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