Segurança pública se torna arma contra Lula e desafia aliados de esquerda na América Latina

Brazil's President Luiz Inacio Lula da Silva speaks with foreign media ahead of the COP30 UN Climate Change Conference in Belem, Para State, Brazil on November 4, 2025. (Photo by Pablo PORCIUNCULA / AFP)

Depois da operação policial que resultou em 121 mortes no Rio, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) viu a segurança pública, maior preocupação dos brasileiros, virar munição de opositores em um momento no qual recuperava a popularidade. Na América Latina, região mais violenta do planeta e na qual o tema é altamente politizado, o petista não está sozinho: os principais países comandados por aliados, do Uruguai ao México, têm a insegurança como incômodo predominante nas pesquisas, e alguns deles entraram na mira de anseios intervencionistas dos EUA sob o argumento de combate ao crime. Neste domingo, na Colômbia, Lula participa da cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac). O mar da região tem sido palco de bombardeios dos EUA a embarcações que, segundo o governo Donald Trump, carregam drogas. Ao mesmo tempo, o chefe da Casa Branca volta a ventilar a possibilidade de fazer ataques terrestres contra os cartéis do fronteiriço México.

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