Seguro ou não? Filha de Maurício Mattar engravida mesmo tomando pílula do dia seguinte

A filha do ator Maurício Mattar chocou as seguidoras recentemente ao declarar ter engravidado mesmo após tomar a pílula do dia seguinte. Petra afirmou ter tido uma relação desprotegida dentro do intervalo para início de uma cartela de anticoncepcional e ainda assim decidiu recorrer ao medicamento de emergência para impedir uma gestação. A tentativa fracassou e ela está no quarto mês à espera de Makai.

A diretora da Sociedade Goiana de Ginecologia e Obstetrícia (SGGO), Joice Lima, afirma que a pílula do dia seguinte evita dois terços das gestações, ou seja, diminui as chances de gestações não planejadas em 70%. No entanto, ela destaca que o uso de alguns medicamentos reduzem a eficácia do comprimido.

“Antibióticos, remédios para epilepsia e alguns indicados para depressão leve interferem na absorção e disponibilidade de levonorgestrel , o princípio ativo da pílula do dia seguinte. Nesses casos, a indicação é usar camisinha nas relações e nos 15 dias seguintes ao fim da utilização do antibiótico”, detalha a médica.

Para conseguir o efeito desejado, a especialista sugere consumir a pílula do dia seguinte até 72 horas após a relação sexual. Apesar disso, ela afirma que o contraceptivo de emergência pode  ter eficácia até 5 dias depois do sexo. De acordo com Joice, não há limite máximo ou frequência em que a mulher pode tomar o medicamento.

“Não teria problema usar várias vezes, o que acontece é a diminuição da eficácia e aumento de risco de uma gravidez. A recomendação é o uso esporádico porque o ideal é a adoção de um método contraceptivo de uso contínuo. Os de longa duração, como DIUs e implantes hormonais são os mais seguros e equivalem a uma laqueadura, além de serem reversíveis”, diz.

No relato de Petra, ela diz que descobriu estar esperando um bebê após insistência da mãe para que fizesse um teste já que a menstruação estava atrasada  há dias. “Diz que pode atrasar de 5 a 7 dias. Quando deu 8 dias de atraso, comprei um teste por desencargo de consciência e pra deixar minha mãe tranquila. Eis o resultado”, postou a filha de Maurício Mattar com a foto do resultado positivo.

Joice frisa que as pílulas de uso diário e também do dia seguinte impedem a ovulação. Os efeitos colaterais especificamente do medicamento de emergência incluem vômito, irregularidade menstrual e até irritabilidade. Ela orienta a realização do exame Beta HCG, que revela indício de gravidez, sempre que houver atraso menstrual.

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Hugo destaca avanço em cirurgias endoscópicas com melhorias e investimentos

O Hospital de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo), unidade do governo do Estado gerida pelo Hospital Israelita Albert Einstein desde junho deste ano, realizou no final de novembro sua primeira cirurgia endoscópica da coluna vertebral. Essa técnica, agora prioritariamente utilizada nos atendimentos de urgência e emergência, é minimamente invasiva e representa um avanço significativo no tratamento de doenças da coluna vertebral, proporcionando uma recuperação mais rápida e menores riscos de complicações pós-cirúrgicas.

Segundo o coordenador da ortopedia do Hugo, Henrique do Carmo, a realização dessa técnica cirúrgica, frequentemente indicada para casos de hérnia de disco aguda, envolve o uso de um endoscópio. Este equipamento, um tubo fino equipado com uma câmera de alta definição e luz LED, transmite imagens em tempo real para um monitor, iluminando a área cirúrgica para melhor visualização. O tubo guia o endoscópio até a área-alvo, permitindo uma visão clara e detalhada das estruturas da coluna, como discos intervertebrais, ligamentos e nervos.

“Quando iniciamos a gestão da unidade, uma das preocupações da equipe de ortopedia, que é uma especialidade estratégica para nós, foi mapear e viabilizar procedimentos eficazes já realizados em outras unidades geridas pelo Einstein, para garantir um cuidado mais seguro e efetivo dos pacientes”, destaca a diretora médica do hospital, Fabiana Rolla. Essa adoção da técnica endoscópica é um exemplo desse esforço contínuo.

Seis meses de Gestão Einstein

Neste mês, o Hugo completa seis meses sob a gestão do Hospital Israelita Albert Einstein. Nesse período, a unidade passou por importantes adaptações que visam um atendimento mais seguro e de qualidade para os pacientes. Foram realizados 6,3 mil atendimentos no pronto-socorro, mais de 6 mil internações, mais de 2,5 mil procedimentos cirúrgicos e mais de 900 atendimentos a pacientes com Acidente Vascular Cerebral (AVC).

A unidade passou por adequações de infraestrutura, incluindo a reforma do centro cirúrgico com adaptações para mitigar o risco de contaminações, aquisição de novas macas, implantação de novos fluxos para um atendimento mais ágil na emergência, e a reforma da Central de Material e Esterilização (CME) para aprimorar o processo de limpeza dos materiais médico-hospitalares.

Hoje, o Hugo também oferece um cuidado mais humanizado, tanto aos pacientes como aos seus familiares. A unidade implementou um núcleo de experiência do paciente, com uma equipe que circula nos leitos para entender necessidades, esclarecer dúvidas, entre outras atividades. Além disso, houve mudança no fluxo de visitas, que agora podem ocorrer diariamente, com duração de 1 hora, em vez de a cada três dias com duração de 30 minutos.

Outra iniciativa realizada em prol dos pacientes foi a organização de mutirões de cirurgias, visando reduzir a fila represada de pessoas internadas que aguardavam por determinados procedimentos. Essa ação viabilizou a realização de mais de 32 cirurgias ortopédicas de alta complexidade em um período de dois dias, além de 8 cirurgias de fêmur em pacientes idosos. Todos os pacientes beneficiados pelos mutirões já tiveram alta hospitalar.

Plano de investimentos para 2025

Para o próximo ano, além do que está previsto no plano de investimentos de R$ 100 milhões anunciado pelo Governo de Goiás, serão implantadas outras melhorias de fluxos e processos dentro das atividades assistenciais. Isso inclui processos preventivos de formação de lesões por pressão, otimização de planos terapêuticos, cirurgias de emergência mais resolutivas, e outras ações que visam aprimorar o cuidado dos pacientes.

O hospital também receberá novos equipamentos, como o tomógrafo doado pelo Einstein para melhorar o fluxo de pacientes vítimas de trauma e AVC, e um robô de navegação cirúrgica.

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