Seinfra deve avaliar liberação do viaduto da T-63 ainda nesta terça-feira, 19

Seinfra deve avaliar liberação do viaduto da T-63 ainda nesta terça-feira, 19

Os relatórios sobre o incêndio no viaduto João Alves de Queiroz, no cruzamento das avenidas T-63 e 85, no Setor Bueno, serão concluídos até esta terça-feira, 19. A informação foi divulgada pela Secretaria de Infraestrutura (Seinfra). Após a entrega dos documentos, a pasta deve avaliar a possibilidade da liberação do tráfego.

De acordo com a Seinfra, os técnicos visitaram novamente a estrutura neste domingo, 17, enquanto eram retiradas as placas danificadas pelas chamas. Em primeira análise, eles afirmaram que não havia danos que comprometessem a segurança e o tráfego na região. Agora, o novo relatório deve confirmar ou não o diagnóstico.

Equipe da Seinfra avaliando o local. (Foto: Divulgação / Prefeitura)

Por meio de nota, a prefeitura de Goiânia disse que os serviços de limpeza e retirada de placas continuam. Além disso, a Secretaria Municipal de Mobilidade (SMM) segue com o monitoramento das vias que dão acesso ao Viaduto da T-63.

Viaduto pega fogo

O viaduto João Alves de Queiroz, no cruzamento das Avenidas T-63 e Avenida 85, no setor Bueno, amanheceu em chamas na última sexta-feira, 15. O incêndio foi extinto, mas desde então o local segue interditado. O viaduto passou por perícia e aguarda resultado dos laudos para liberação do tráfego.

Durante a apuração dos fatos, a Polícia Civil (PC) descobriu se tratar de um incêndio causado acidentalmente por um morador em situação de rua. Na tarde de sexta-feira, 15, ele chegou a ser preso, mas foi liberado na manhã seguinte.

Desvios

De acordo com a Secretaria Municipal de Mobilidade (SMM), as vias para rotas alternativas são a Avenida T-4 e a Alameda Couto Magalhães. Além disso, os condutores podem optar pela utilização do aplicativo Waze.

O bloqueio do viaduto da T-63 também vai impactar as rotas do transporte coletivo. As linhas 008, 009, 010, 041, 015, 025, 035, 175, 601, 602, 603 e 650 estão deixando de atender o entorno do viaduto devido aos trabalhos das corporações no local.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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