Seis escolas cívico-militares darão lugar a colégios militares em Goiás

Seis escolas cívico-militares darão lugar a colégios militares em Goiás

A partir de janeiro de 2023, seis escolas cívico-militares da rede estadual devem ser transformar em colégios militares. As unidades possuem localização no Entorno do Distrito Federal. A Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) aprovou a medida, e já há um edital em andamento para convocar militares que desejam trabalhar na área de educação.

Os novos colégios militares em Goiás

As seis escolas cívico-militares que se transformarão em colégios militares não serão as únicas novas unidades dessa modalidade em Goiás. Nas cidades de Goiânia, Mineiros, Bela Vista de Goiás e Silvânia, o Comando da Polícia Militar estabelecerá mais escolas do tipo para quem quiser ingressar.

Para esclarecer melhor, escolas cívico-militares são diferentes de colégios militares. No primeiro tipo, os militares se envolvem mais na parte administrativa da rede, enquanto civis atuam na parte educacional, como professores. No segundo, os militares compõem a grade do ensino, com um grande enfoque também na parte de disciplina.

A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) está envolvida na transição de escolas cívico-militares já para o início do próximo ano letivo. Segundo o site da Polícia Militar do Estado de Goiás, atualmente são 59 colégios militares no estado, em cidades como Goiânia, Aparecida, Anápolis, Caldas Novas, Hidrolândia, Rio Verde e vários outros pontos do interior.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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