Seis pessoas morrem durante tiroteio em escola nos EUA

Três crianças e três adultos foram mortos vítimas de um tiroteio por uma mulher de 28 anos de idade, em uma escola privada cristã em Nashville, nos Estados Unidos (EUA).

Segundo o porta-voz da Polícia Metropolitana de Nashville, Don Aaron, a infratora do crime também faleceu. Todas as três vítimas estudantes foram dadas como mortas após a chegada no Centro Médico da Universidade de Vanderbilt.

O atentado atraiu grande policiamento e provocou resposta armada, além de uma aglomeração de familiares preocupados ao redor da instituição, aguardando por notícias de filhos e parentes.

O nome da atiradora ainda não foi divulgado pela polícia, nem outros detalhes sobre possíveis motivações ou conexões entre ela e a escola.

O presidente do país, Joe Biden, já foi notificado sobre o ocorrido, segundo um oficial da Casa Branca. A primeira-dama, Jill Biden, se pronunciou.

“Acabamos de saber sobre mais um tiroteio no Tennessee. Um tiroteio em uma escola. Estou realmente sem palavras. Nossas crianças merecem mais. E nós, todos nós, rezamos com as pessoas de Nashville”, disse a primeira-dama.

Tiroteios no país

Segundo um levantamento realizado pela CNN, este é o 19ª tiroteio em uma escola ou universidade neste ano no qual ao menos uma pessoa foi ferida nos EUA. Na semana passada, dois docentes foram baleados e feridos por um estudante em uma escola em Denver, no Colorado.

Já de acordo com os dados do Gun Violence Archive, banco de dados que agrega informações sobre casos do tipo nos EUA, esse é o 129ª atentado a tiros no país neste ano. Para a organização, a definição de atentado em massa é uma ocasião no qual pelo menos quatro pessoas são baleadas, excluindo o atirador.

Um total de 2.259 pessoas faleceram desde o inicio do ano em atentados em massa. A Casa Branca apela por nova legislação sobre armamento.

A secretária de imprensa da Casa Branca Karine Jean-Pierre convocou os legisladores a aprovar leis sobre a segurança das armas, com o advento do tiroteio, que resultou em seis mortes em Nashville nesta segunda. Ela apontou os comentários feitos por Biden pedindo que o Congresso avaliasse as leis de armamento no mês passado.

“Quantas outras crianças precisarão ser mortas antes que os republicanos no Congresso se comprometam e aprovem os atos que preveem o banimento de armas de assalto, o fechamento de brechas nos sistemas de buscas de antecedentes criminais, ou obrigam o armazenamento seguro de armas? Precisamos fazer algo”, disse a secretária de imprensa da Casa Branca.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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