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Seis servidores ambientais na Bahia são presos por receberem R$ 16,5 milhões em propina

Última atualização 19/07/2024 | 15:58

Seis servidores e ex-funcionários do Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Bahia (Inema) foram presos nesta sexta-feira, 19, por suspeita de envolvimento em um esquema de propina que totaliza R$ 16,5 milhões. A Operação Ceres, conduzida pelo Grupo de Atuação de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco), investiga a concessão ilegal de licenças ambientais e autorizações de supressão de vegetação entre 2019 e 2023.

Foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão em várias cidades baianas, incluindo Salvador, Camaçari, Lauro de Freitas, Guanambi e Riacho de Santana, onde um dos alvos possuía uma mansão. Os envolvidos são suspeitos de cobrar propinas para facilitar a emissão de licenças ambientais de forma ilícita.

A maior parte dos pagamentos de propina foi realizada por fazendeiros e empresas do setor rural do oeste da Bahia, através de depósitos bancários nas contas dos investigados. Os suspeitos enfrentam acusações de corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro e associação criminosa.

Como medidas cautelares, foram determinadas a suspensão dos bens dos investigados e a suspensão das funções de um técnico do Inema. Os materiais apreendidos durante a operação serão analisados pelos promotores de Justiça para dar continuidade às investigações.