Sem documentação, MP recomenda suspensão imediata da Festa de Pecuária de Anápolis

A falta de documentos como alvará de localização e de funcionamento definitivo foi motivo para que o Ministério Público de Goiás (MPGO) recomendasse ao Sindicato Rural de Anápolis o cessar imediato de promoção de shows ou qualquer evento semelhante que envolva o uso de música ou promova aglomeração de pessoas, caso da festa da pecuária.

Recentemente o presidente do sindicato, José Caixeta, anunciou que a Festa da Pecuária aconteceria entre os dias 28 de abril e 8 de maio na sede do Parque de Exposições localizado às margens da BR-153 – saída de Anápolis para Jaraguá.

De acordo com a Assessoria de Comunicação do Ministério Público, além dos shows da pecuária, o Sindicato Rural não pode locar a sua sede para terceiros realizarem eventos de shows ou semelhantes que também promovam aglomeração de pessoas. Tudo isso,  enquanto os documentos exigidos pela Legislação Municipal não forem apresentados à 15ª Promotoria de Justiça.

Na recomendação, o promotor de Justiça Lucas César Costa Ferreira diz que o local do Parque de Exposições está embargado parcialmente desde fevereiro de 2019, por não possuir a atividade de festas e eventos no alvará de localização e funcionamento.

O promotor cita ainda que o Auto de Embargo emitido pela Gerência de Posturas, esclarece que o alvará de localização e funcionamento provisório não pode ser emitido para estabelecimentos que contenham grande aglomeração de pessoas.

Foi concedido o prazo máximo de cinco dias úteis para que o destinatário informe o acatamento da recomendação e relacione as medidas adotadas para o seu cumprimento.

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Procurador da República abre inquérito para investigar ação da PRF

O procurador da República no Rio de Janeiro, Eduardo Santos de Oliveira Benones, coordenador do Controle Externo da Atividade Policial, instaurou um procedimento investigatório criminal para apurar os motivos que levaram três policiais rodoviários federais a atirarem diversas vezes contra um carro com cinco pessoas da mesma família, na Rodovia Washington Luís (BR-040), na véspera de Natal. Um dos tiros atingiu a jovem Juliana Leite Rangel, 26 anos, na cabeça. O pai de Juliana, Alexandre Rangel, sofreu um ferimento na mão.

Na medida, o procurador determina que a Polícia Federal fique à frente das investigações e que a Polícia Rodoviária Federal forneça a identificação dos agentes envolvidos no caso e a identificação dos autores dos disparos contra o carro da família.

Benones determinou ainda o afastamento imediato das funções de policiamento dos agentes envolvidos, além do recolhimento e acautelamento das armas, de qualquer calibre ou alcance em poder dos agentes rodoviários, independente de terem sido usadas ou não para a realização de perícia técnica. Ele também quer saber se a PRF prestou assistência às vítimas e seus familiares e qual é o tipo de assistência.

O procurador da República Eduardo Benones determinou ainda que a Polícia do MPF faça diligências no Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, onde Juliana está internada, para apurar o estado de saúde da vítima, com declaração médica, e a identidade da equipe responsável pelo acompanhamento do tratamento da paciente.

Benones também expediu ofício à Concessionária Rodoviária Juiz de Fora-Rio (Concer) requisitando as imagens da noite do dia 24, entre 20h e 22h.

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