Sem grandes shows, Pecuária de Goiânia acontece de 5 a 14 de agosto

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Sem grandes shows, Pecuária de Goiânia acontece de 5 a 14 de agosto

Suspensa por dois anos devido à pandemia de Covid-19, a tradicional Pecuária de Goiânia retorna com nova data e formato. Em 2022, ela será realizada entre os dias 5 e 14 de agosto, e sem os shows sertanejos e religiosos, marcas registradas do evento.

A mudança para agosto se deu em virtude do decreto que limitava o número de pessoas. Já a opção por não oferecer os shows musicais foi motivada pelo alto custo que isso implicaria, segundo informou a Sociedade Goiana de Pecuária e Agricultura (SGPA) nesta segunda-feira, 18. Assim, a 75º Exposição Agropecuária do Estado de Goiás será um evento com as mesmas características das edições anteriores, mas com outra pegada.

Mas, mesmo sem shows, a programação mantém apresentações musicais internas, com entrada sem custo de segunda-feira à quinta-feira. Já na sexta-feira, haverá a chamada entrada solidária, quando será possível trocar um kg de alimento não perecível pela entrada. O preço para quem optar por pagar será de R$ 10. No sábado e no domingo a entrada será cobrada, com preços variando entre R$ 10 (meia-entrada) e R$20 a inteira.

Atrações

De acordo com a Sociedade Goiana de Pecuária e Agricultura, o evento terá 700 animais das mais importantes raças bovinas e equinas, palestras, parque infantil moderno, restaurantes com churrascos de boi no rolete e barraquinhas, entre outras atrações.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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