Sem recursos, Incra suspende atividades na gestão Bolsonaro

O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), passa por forte crise financeira. A situação pôde ser confirmada porque o órgão anunciou nesta sexta-feira (13), a suspensão de todas as atividades, viagens e eventos que sejam avaliados como não urgentes.

Assim ficam suspensas, inclusive, as ações de entregas de títulos de propriedade.

Os servidores do órgão, que é vinculado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, já foram informados através de um ofício de circulação interna assinado pelo presidente do INCRA, Geraldo José Filho.

“Em razão da atual indisponibilidade de recursos para a execução de atividades finalísticas da autarquia, informa-se que devem ser suspensas quaisquer atividades que envolvam deslocamentos para eventos, mesmo que entrega de títulos, uma vez que os recursos deverão ser priorizados em ações entendidas como urgentes e obrigatórias pela sede” , diz o comunicado que teve autenticidade confirmada pela TV Globo.

Vale ressaltar que atividades do Incra são feitas com recursos das emendas do orçamento secreto, que dependem de indicação do relator-geral da Lei Orçamentária Anual (LOA).

Situação similar ocorreu no começo do governo Bolsonaro, em abril de 2019, quando as atividades de reforma agrária também foram suspensas.

O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) é uma autarquia do Governo Federal, vinculada ao Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). INCRA tem por missão principal promover a reforma agrária de maneira justa e sistematizada, a médio e longo prazo, manter e gerir o cadastro nacional de imóveis rurais, administrar terras públicas, além de identificar e registrar, demarcar e titular terras destinadas a assentamentos e comunidades tradicionais quilombolas.

Portando a suspensão de suas atividades traz prejuízos para redução da violência e da pobreza, e na proposta de garantir equidade na distribuição de terras, evitando conflitos que venham causar disputas decorrentes da posse de territórios.

Ofício suspendendo atividades do INCRA

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Influenciadora morre após ser arrastada por enxurrada em Uberlândia

Na madrugada do domingo, 24, a influenciadora Jenniffer Soares Martins, popularmente conhecida como Jhei nas redes sociais, faleceu tragicamente em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. Aos 28 anos, a mulher foi arrastada por uma enxurrada causada por fortes chuvas que atingiram a região.

Em nota, o Governo de Minais Gerais afirmou que a vítima saiu de um carro que começou a alargar devido a força da tempestade e, após uma colisão com outro veículo, foi arrastada pela enxurrada.

Câmeras de seguranças registraram o momento em que Jennifer e o marido se seguram em um carro em meio a enxurrada. Uma mulher estende uma escada para tentar resgatar o casal. Jhei foi arrastada por cerca de 300 metros e chegou a ser reanimada pelo marido, mas acabou morrendo no local.

Segundo informações do Instituto Médico Legal (IML), a vítima veio a óbito por afogamento e politraumatismo.

Conhecida como Jhei, a vítima se apresentava nas redes sociais como influenciadora e acumulava mais de 57 mil seguidores, apresentando conteúdos de moda, cotidiano e maquiagem.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp