Semáforos de cinco avenidas de Goiânia são ressincronizados na “Onda Verde”

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Semáforos de cinco avenidas de Goiânia são ressincronizados na “Onda Verde”

Os semáforos das principais avenidas de Goiânia são ressincronizados, e já formam a chamada Onda Verde. O anúncio foi feito pelo secretário municipal de Mobilidade (SMM), Vinícius Henrique Alves, durante coletiva de imprensa, na manhã desta quarta-feira, 05. Na ocasião, ele também detalhou melhorias no trânsito que serão implantadas no Jardim Novo Mundo.

“Essa foi uma determinação do prefeito Rogério Cruz, assim que assumi a pasta. Os técnicos da SMM se dedicaram à essa missão nas últimas semanas”, afirma o secretário durante apresentação no 6º andar do Paço Municipal. Avenidas 85, Assis Chateaubriand, T-63, T-4 e Castelo Branco, principais gargalos de Goiânia, já estão com semáforos ressincronizados.

Vinícius Alves informou que o processo licitatório para a modernização do parque semafórico de Goiânia está na fase final das correções realizadas junto aos órgãos de controle, como o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), em face de questionamentos de empresas que disputaram inicialmente o certame. “Nós acreditamos que, nas próximas semanas, podemos republicar o processo licitatório que vai trazer grandes avanços para a mobilidade dos moradores de Goiânia”, ressalta.

De acordo com o secretário, a ressincronização dos semáforos vai garantir maior fluidez e reduzir o tempo da população no trânsito. “O nosso principal objetivo, e essa é uma bandeira da SMM, é melhorar a qualidade de vida de todos”, afirma. “Sabemos que, se conseguirmos chegar no nosso local de trabalho ou em casa no final do dia de forma mais rápida, para usufruir de mais tempo com as famílias, é um enorme ganho para o conjunto da sociedade”, destaca Vinícius Henrique Alves.

O secretário explica que grande parte do trabalho da SMM foi feito de forma manual, uma vez que a estrutura semafórica de Goiânia ainda conta com equipamentos da década de 1990. “Ainda precisamos concretizar o processo licitatório, que se arrasta há alguns anos, para modernizar o parque semafórico da capital”. Com um centro de controle de operações, vamos conseguir mapear Goiânia como um todo. Até isso se concretizar, teremos que arregaçar as mangas e trabalhar com o que temos”, pontua Vinícius Henrique Alves.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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