Semana começa com calor e risco de temporais em diversas regiões de Goiás

Ciclone extratropical na costa leste pode causar chuvas e baixas temperaturas em Goiás

O tempo no início desta semana deve permanecer marcado com calor e chuvas. A previsão é que ocorram tempestades em diversas regiões de Goiás. As temperaturas elevadas e as pancadas de água, especialmente no fim da tarde, são a “cara” do verão. A combinação deve incluir ventos e raios. Em Goiânia, os termômetros podem chegar a 31ºC, mas a sensação térmica pode ficar bem acima.

 

De segunda a quinta-feira, a expectativa é de formação de áreas de instabilidade em diversos pontos do estado por causa do calor e da umidade. O fim de semana, entre sexta e domingo, não deve ser menos quente, mas haverá pouca ou nenhuma chuva, dependendo do município. As informações são do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo).

 

As regiões norte, oeste e sudoeste goianas devem registrar os maiores acumulados de chuva: 30 milímetros nesta segunda-feira, 20. A capital pode ter 10 milímetros. Para amanhã, terça-feira, 21, a chuva nas porções oeste e sudoeste chegarão a 35 milímetros, segundo o Cimehgo. O estado de Goiás está com alerta de perigo potencial para possibilidade de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas. 

 

O  Instituto Nacional de Meteorologia do Brasil  (Inmet) recomenda não se abrigar debaixo de árvores, devido ao risco de queda e descargas elétricas, não estacionar veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda e evite usar aparelhos eletrônicos ligados à tomada. Em caso de necessidade, basta ligar para a Defesa Civil (telefone 199) e para o Corpo de Bombeiros (telefone 193).

 

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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