Semana começa com sol forte e muito calor em Goiás

Previsão de sol e altas temperaturas para este sábado e domingo

As chuvas fortes dos últimos dias devem dar uma trégua nesta segunda-feira, 27. A previsão é que o dia seja marcado por sol e muito calor em Goiás. A temperatura na capital pode alcançar 32ºC, de acordo com o Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas do Estado de Goiás (Cimehgo). A explicação é um sistema de alta pressão localizado sobre Minas Gerais que influenciará as condições do tempo no estado.

 

Como resultado do fenômeno, a semana terá menos pancadas de água por causa da dificuldade de formação de nuvens de chuva. A combinação de calor e umidade, no entanto, pode resultar em chuvas isoladas “típicas de verão” acompanhadas de rajadas de vento e raios.  Os indicadores meteorológicos apontam para uma virada no tempo e alívio do calor entre quinta, 02, e sexta, 03. “A expectativa é pelo avanço de uma frente fria pela região sudeste do Brasil que vai colaborar para a formação de áreas de instabilidade em nosso estado”, informa o Cimehgo.

 

Para os próximos meses, o prognóstico é de março e abril com menos chuvas. A região sudoeste começará a ter tempo mais estável, com pancadas menos frequentes e esporádicas a partir de março. A tempestade que atingiu a capital na semana passada era esperada, mas surpreendeu em algumas localidades. Os registros do Cimehgo apontam acumulado de 9,2 mm no centro de Goiânia, enquanto houver 91 mm nos setores Marista e Buenos.

 

A avenida Anhanguera ficou alagada a ponto de os pedalinhos do lago das Rosas invadirem a pista. O posto de atendimento de emergência de um plano de saúde próximo ao parque Zoológico também foi invadido pela água. A zona norte da capital também foi bastante afetada. Na perimetral norte, três carros ficaram ilhados após alagamento com a chuva e o muro de uma casa foi derrubado com a força da água.

 

Confira a temperatura para os principais municípios goianos:

Fonte: Cimehgo

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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