O IV Seminário Responsabilidade Social, realizado na Fundação Getúlio Vargas, debateu as soluções possíveis para enfrentar as mudanças climáticas. O evento reuniu líderes de instituições, empresários e representantes da sociedade civil para discutir estratégias de mobilização nesse sentido. A necessidade de união de esforços foi destacada como fundamental para minimizar os impactos das mudanças no clima.

Um dos painéis do seminário abordou o papel do terceiro setor no combate à emergência climática. O promotor de Justiça do Ministério Público do Rio de Janeiro e professor da FGV, Tiago Veras, ressaltou a importância de aliar evidências científicas, o ordenamento jurídico e a participação da população afetada para legitimar as possíveis soluções de mitigação e adaptação climáticas.

O evento, fruto da parceria entre a FGV, a Globo, a Aegea e o Instituto Iter, contou com a presença do diretor-presidente da Globo, Paulo Marinho, que enfatizou a relevância da agenda social e educacional, bem como das questões ambientais. O fórum foi coordenado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) André Mendonça, que expressou a esperança de que mais pessoas adotem práticas sustentáveis.

O segundo painel do seminário debateu o Plano Nacional de Educação e os desafios para os próximos dez anos. O diretor-executivo do Todos pela Educação, Olavo Nogueira Filho, ressaltou a importância da qualidade da aprendizagem para o desenvolvimento do Brasil. O evento seguirá com mais painéis abordando temas como leis de incentivo e empregabilidade de mulheres em situação de vulnerabilidade social.

Além das discussões, o seminário também premiou iniciativas de inclusão e melhoria da qualidade de vida de pessoas em vulnerabilidade. O projeto Rota Solidária, que combate o desperdício de alimentos e distribui comida, foi o grande vencedor, recebendo um prêmio de R$ 50 mil. O Geden, grupo de resgatistas que atua em desastres naturais em Petrópolis, também foi reconhecido durante o evento.