Senado aprova indicação de Alexandre de Moraes para o STF

O plenário do Senado aprovou hoje (22) a nomeação do ministro licenciado da Justiça e Segurança Pública, Alexandre de Moraes, para o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Por 55 votos favoráveis e 13 contra, a maioria absoluta dos senadores confirmou a indicação de Moraes para ocupar a vaga aberta com a morte do ministro Teori Zavaski, em um acidente aéreo no início do ano. Moraes é o primeiro indicado pelo presidente Michel Temer para ministro do STF.

Para ser aprovado pelo Senado, o indicado ao Supremo deve ter pelo menos 41 votos, ou maioria absoluta, dos votos. Como a votação é secreta, não houve encaminhamento, nem declaração de voto pelos líderes das bancadas.

Apenas a senadora Gleisi Hoffman (PT-SC) apresentou questão de ordem para se manifestar contra a indicação de Moraes e se declarar impedida para votar no processo. Gleisi não explicou o motivo do impedimento.

Durante a votação, houve uma breve discussão sobre a forma de escolha de ministros que compõem o STF. Alguns senadores defenderam a apreciação das propostas de mudança que tramitam no Senado pelo plenário.

Antes de iniciar a sessão, o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), elogiou o desempenho de Alexandre de Moraes na sabatina de ontem (21), na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania e adiantou que ele seria aprovado com facilidade. “Ele [Moraes] ontem demonstrou tranquilidade, paciência, capacidade técnica, e acho que não terá nenhuma dificuldade de aprovação aqui no plenário.”

Após a votação em plenário, a decisão do Senado foi encaminhada à Presidência da República.

A Casa Civil confirmou o recebimento do documento. A nomeação será publicada no Diário Oficial da União, em data que ainda não foi definida. A partir da publicação, o novo ministro do STF terá até 30 dias para tomar posse no cargo.

Fonte: Agência do Brasil

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Coreia do Sul: Investigadores planejam prisão de presidente afastado até segunda-feira

O Escritório de Investigação de Corrupção (CIO) da Coreia do Sul declarou que pretende cumprir o mandado de prisão contra o presidente afastado, Yoon Suk Yeol, até a próxima segunda-feira, 6. A informação foi divulgada pela agência Yonhap.

O mandado foi emitido por um tribunal sul-coreano na última terça-feira, 31, conforme as regras locais, deve ser executado em até sete dias, embora o prazo possa ser estendido. Segundo Oh Dong-woon, chefe do CIO, uma equipe conjunta de investigação está discutindo os próximos passos para garantir que a prisão seja realizada dentro do período estipulado.

A agência Yonhap também reportou que os investigadores solicitaram que os serviços de segurança de Yoon não interfiram na execução do mandado.

Yoon Suk Yeol está sob investigação por suspeitas de insurreição, uma das poucas acusações que não garantem imunidade presidencial na Coreia do Sul. Em defesa, o advogado de Yoon afirmou que a declaração de Lei Marcial, realizada em 3 de dezembro, não configura insurreição, argumentando que foi uma ação legítima conforme a Constituição do país.

O presidente afastado perdeu seus poderes após o parlamento aprovar um pedido de impeachment, consequência de sua decisão controversa de impor brevemente a Lei Marcial. O decreto, inesperado, causou grande comoção na Coreia do Sul e afetou mercados financeiros, além de gerar preocupações entre aliados internacionais, como Estados Unidos e países europeus.

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