Senado cumpre decisão de Dino e pede pagamento de emendas: manifesto ao STF esclarece ação transparente e solicita liberação dos recursos.

Senado diz que cumpriu decisão de Dino e pede pagamento de emendas

Em manifestação enviada ao STF nesta segunda (30/12), Senado assegurou ter conferido informações necessárias.

A advocacia do Senado Federal [https://www12.senado.leg.br/hpsenado] se manifestou nesta segunda-feira (30/12) em resposta ao ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF). Foram prestados esclarecimentos sobre a indicação das emendas de comissão, identificadas como RP 8, em 2024.

Na manifestação, o Senado afirma ter observado rigorosamente as decisões proferidas pela Suprema Corte sobre o tema, e também a portaria do Executivo que determina que podem ser solicitantes das RP 8 “qualquer parlamentar que assim se identifique, inclusive os líderes partidários”.

> “Cada líder partidário se encarregou da formalização da individualização das emendas de interesse próprio ou de seus liderados, exclusivamente, conforme documento enviado […] com o conhecimento dos titulares dos Ministérios da Integração e Desenvolvimento Regional, da Agricultura e Pecuária, do Turismo, das Cidades, e da Justiça e Segurança Pública, no qual os líderes partidários realizaram o apoiamento das indicações de execução de emendas de comissão de forma individualizada para cada objeto e beneficiário para análise de conformidade legal e técnica no âmbito dos respectivos ministérios”, explica o documento.

O Senado assegura ter conferido todas essas informações com “absoluta e exigida transparência”. Também pede que os recursos sejam empenhados, uma vez que o limite é 31 de dezembro, esta terça-feira.

AGU ORIENTA GOVERNO A NÃO PAGAR

Parecer da Advocacia-Geral da União (AGU) enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) orienta o governo a não pagar os R$ 4,2 bilhões em emendas de comissão, liberadas pelo ministro Flávio Dino, até que haja decisão judicial que não deixe “dúvidas”. Em nova decisão publicada neste domingo (29/12), o ministro do STF liberou o pagamento de parte das chamadas emendas de comissão, as chamadas RP8, que são indicadas pelas comissões permanentes da Câmara e do Senado. Elas não são impositivas.

Dino defendeu a transparência sobre o uso dos recursos e o inquérito policial federal determinado por ele mesmo na última segunda-feira (23/12), afirmando que a necessidade de investigação “torna-se a cada dia mais nítida”. O ministro pediu um parecer da AGU sobre a abrangência da decisão e obteve resposta nesta segunda-feira (30/12).

“Não obstante a dúvida razoável, mostra-se, neste momento, prudente adotar-se a interpretação mais segura da decisão, no sentido de que, ao menos até ulterior esclarecimento judicial, não estão ressalvados os empenhos das emendas de comissão objeto do Ofício n. 1.4335.458/2024, ainda que anteriores a 23/12/2024 e ainda que em destinados à Saúde”, diz parecer da AGU.

Assim, a AGU determina que, até nova decisão judicial, sigam bloqueadas as emendas de comissão que não atendem aos requisitos de transparência previstos em lei. A AGU considerou a necessidade de haver uma decisão mais clara em alguns pontos, como:

– A decisão de 29/12/2024 declara a “nulidade insanável” do Ofício n. 1.4335.458/2024, enviado pela Câmara ao STF determinando ser “inviável sua acolhida e seguimento, de modo que ao Poder Executivo fica definitivamente vedado empenhar o que ali consta”. Em seguida, no entanto, diz que há ressalva, “quanto aos empenhos de “emendas de comissão” realizados antes da suspensão e que fica excepcionalmente admitida a continuidade da execução do que já foi empenhado como “emenda de comissão” até o dia 23 de dezembro de 2024.
– Há, portanto, segundo a AGU, uma dúvida razoável se esta ressalva alcança ou não as emendas de comissão objeto do Ofício n. 1.4335.458/2024. Essa dúvida fica ainda evidente se considerar as emendas de comissão destinadas à Saúde.

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Deputada dos EUA aliada de bolsonaristas ameaça Nicolás Maduro

Aliada de bolsonaristas, deputada dos EUA ameaça Nicolás Maduro

Maria Elvira Salazar, que chegou a apresentar projeto no Congresso dos EUA
contra Alexandre de Moraes, fez ameaça de ataque a Nicolas Maduro

Após a possível prisão da líder da oposição na Venezuela, María Corina Machado,
uma deputada americana, aliada dos bolsonaristas brasileiros, ameaçou o governo
do ditador Nicolás Maduro com um
ataque dos Estados Unidos

A ameaça partiu da deputada republicana Maria Elvira Salazar
a mesma parlamentar que apresentou um projeto no
Congresso dos EUA que poderia impedir a entrada no país do ministro do STF
Alexandre de Moraes

Nicolás Maduro foi reeleito para um terceiro mandato presidencial em uma eleição
marcada por polêmicas
Nicolás Maduro e Lula
Fechar modal.

Nicolás Maduro tomará posse no dia 10 de janeiro

Pedro Rances Mattey/Anadolu via Getty Images
Nicolás Maduro foi reeleito para um terceiro mandato presidencial em uma eleição
marcada por polêmicas

Jesus Vargas/Getty Images
Nicolás Maduro e Lula

Igo Estrela/DE. @igoestrela

“Nossa mensagem ao regime Maduro é clara: se você atacar Maria Corina Machado,
nós, os Estados Unidos, iremos atacar você”, afirmou a deputada americana.

ENTENDA O CASO

Na quinta-feira (9/1), a oposição a Nicolás Maduro denunciou que María Corina
Machado foi presa na Venezuela após participar de uma manifestação no bairro
Chacao, no estado de Miranda.

Corina estava escondida desde que o governo venezuelano iniciou uma série de
perseguições e ameaças contra aqueles que contestaram a suposta vitória do líder
chavista no pleito do país.

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PIMENTA DEVE IR À POSSE DE SIDÔNIO NO PLANALTO

Cerca de 1h após ter sido interceptada, o grupo opositor Comando ConVzla
informou que Corina foi libertada
Um vídeo de Corina solta foi divulgada pela a emissora estatal teleSUR.

Nas imagens, a opositora de DE nega a suposta detenção. Na filmagem, ela
ressaltou que estava bem, apesar de não estar claro sob quais circunstâncias a
declaração foi gravada.

Machado era apontada pela oposição como o principal nome para disputar o pleito
venezuelano, em julho de 2024. A ex-deputada, no entanto, foi alvo de uma ação
da justiça local que a impediu de concorrer à presidência do país.

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