Senador Canedo: adolescente perde parte dos movimentos após se engasgar com carne

Senador Canedo: adolescente perde parte dos movimentos após se engasgar com carne

Sthefany Vitória Ribeiro, de 13 anos, ficou internada durante três meses e perdeu parte dos movimentos do corpo após se engasgar com um pedaço de carne enquanto almoçava, em Senador Canedo. A adolescente recebeu alta hospitalar nesta quinta-feira (5).

“Ela estava almoçando e conversando quando o pedaço de carne entrou nas vias respiratórias dela. A mãe começou a gritar, e eu saí do quarto assustado. Teve parada cardíaca e ficou em estado gravíssimo. Também faltou oxigenação no cérebro, o que causou as sequelas”, explicou o pai.

Segundo ele, as sequelas da filha está na perda de parte dos movimentos das mãos, pernas e na visão. “Ela não enxerga totalmente. Mas vai continuar o tratamento e logo estará 100%”, disse o pai, confiante.

Sthefany se engasgou no dia 22 de abril deste ano e foi levada pelo pai ao Hospital Municipal de Senador Canedo, onde foi transferida para o Hospital Geral de Goiânia (HGG). A adolescente foi intubada e ficou na UTI durante 60 dias. A família se mudou para a capital para acompanhar o tratamento dela.

Ela foi transferida para o Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer), onde foi iniciado o tratamento. De acordo com a família, ela continuará o tratamento ambulatorial na unidade.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos