Senador Canedo: Oposição a Pellozo acredita em mudança de rumo na política

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Senador Canedo: Oposição a Pellozo acredita em mudança de rumo na política

O descontentamento da população de Senador Canedo pode resultar em mudança nas urnas em outubro de 2024. A oposição ao atual prefeito está afinando o discurso em torno de um nome com força para atender aos anseios dos moradores da cidades por mais asfalto, saúde, educação e outros serviços públicos de qualidade. Um encontro na tarde de ontem, terça, 11, selou um pacto pela candidatura própria da oposição. 

A avaliação dos participantes da mesa foi bastante positiva, considerando que todos lutam em prol de uma bandeira a favor da cidade. O grupo expôs diversas críticas à gestão da Prefeitura. A mais recente foi a tentativa do prefeito Fernando Pellozo (PSD) de conseguir autorização da Câmara Municipal para um empréstimo superior a R$ 150 milhões.

O presidente da Câmara local, Carpegiane Silvestre (Patriota) afirma que a intenção do pessedista já exposta publicamente de se reeleger não terá sucesso pelo alto índice de rejeição entre os eleitores. De acordo com o vereador, os atuais e possíveis novos candidatos ao Executivo de Senador Canedo precisam se unir. “A gestão do prefeito está mal em todas as áreas. Muitos nomes isolados podem favorecê-lo, por isso manteremos conversas e a oposição deve discutir um melhor adversário com base nas pesquisas internas”, defende.

O Milter Mayer (Avante) considerou reunião muito produtiva e destaca que “a oposição quer se unir e indicar um nome para 2024”. A perspectiva é a mesma do também do ex-vereador Rodrigo Rosa (Psol) para quem o atual prefeito “vem demonstrando com maestria que é um excelente administrador da amizade dele com o senador Vanderlan [Cardoso], a ponto de todos os secretários dele serem indicados e comandados pelo parlamentar”.

Para o vereador Daniel Cardoso (PSC), o momento foi importante para começar a alinhar estratégias que possam ter resultados nas urnas durante as eleições do próximo ano.  “Nosso tema principal foi a união da oposição. A conversa foi muito boa. Nós deixamos os nossos nomes à disposição”, frisou.

A aglutinação de forças é tida como estratégica pelo empresário Thiago Moura (Podemos). Ele enxerga na escolha de um candidato único a melhor forma de a oposição trilhar o caminho com mais chances de alcançar a vitória. “Cada um tem o seu projeto, mas avaliaremos em conjunto quem está mais cotado na avaliação popular, quem tem está melhor. A espinha dorsal nós já temos: o grupo atual definirá as eleições em 2024. A ideia é atuarmos e administrarmos em conjunto porque assim conseguiremos encontrar soluções para a cidade”, destaca. 

Braga aponta que o candidato escolhido para concorrer à Prefeitura de Senador Canedo deve reunir diversas competências e vivências na cidade. “Eu entendo o que é precisar de atendimento médico em uma unidade pública de saúde, sei o que é querer dignidade, ter a rua de casa asfaltada, oferta de ônibus coletivo e cumprimento de horário…Quero ajudar a oferecer isso e muito mais para os canedenses, por isso me propus a convidar pessoas bem intencionadas para podermos transformar esse sonho em realidade. O consenso é de que como está, não dá pra ficar. A Prefeitura precisa de alguém capacitado para assistir o povo de Senador Canedo”, disse o emedebista.

A reunião também teve a participação de Diney Domingues (PSD),  Welma Lira (Patriota) e D’mell Canedo (Podemos).

 

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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