Senador Canedo reduz lotação do comércio para 50% e limita eventos para até 100 pessoas

Com a alta dos casos de Covid-19 no município, prefeitura de Senador Canedo decide adotar medidas restritivas por um prazo mínimo de 15 dias

Senador Canedo reduz lotação do comércio para 50% e limita eventos para até 100 pessoas

Na manhã desta segunda-feira (17), a prefeitura de Senador Canedo, após reunião realizada pelo Comitê de Enfrentamento à Covid-19 da cidade, resolveu definir novas medidas preventivas e restritivas para conter os avanços de casos de Covid-19. As ações, a princípio, terão um prazo de 15 dias, podendo, após esse período, passar por uma nova definição.

Entre as novas medidas, estão:

• Funcionamento das atividades econômicas com lotação máxima de 50%, envolvendo todos os segmentos (bares e restaurantes, instituições religiosas etc);

• Funcionamento de órgãos públicos com 50% da capacidade de funcionários de forma presencial;

• Retorno híbrido das aulas da rede municipal de ensino, também em 50% da capacidade de forma presencial;

• Eventos com lotação máxima de 100 pessoas permitidas.

Segundo informações da prefeitura, o município tem feito ações com o intuito de orientar a população acerca do uso de álcool, máscara e distanciamento social. Também, no Terminal de Ônibus da cidade, os agentes de endemias distribuem máscaras e reforçam a importância da colaboração da população.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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