Senador Canedo: Vanderlan enquadra Pelozo

O senador Vanderlan Cardoso (PSD) entrou em campo para salvar o governo de Fernando Pelozo (PSD) em Senador Canedo, que com pouco mais de dois meses vem atravessando uma grave crise política e administrativa.  Pelozo sofreu uma derrota humilhante na Câmara Municipal de Senador Canedo com a rejeição dos seus primeiros projetos enviados a casa.  E teve uma baixa significativa no seu governo com a entrega do cargo do ex-vereador Paulo Roberto (MDB) então secretário de governo.

Na última sexta-feira, o prefeito foi até Brasília, onde foi literalmente enquadrado pelo senador. Vanderlan teria ameaçado romper com atual prefeito e gravar um vídeo pedindo desculpas para população de Senador Canedo, por ter apoio Pelozo. Logo depois Vanderlan pediu a cabeça do advogado Emílio Marques que foi demitido do cargo de procurador do município.

O senador ainda teria pedido a cabeça do secretário Lucas Rodovalho (Uma espécie de Laudeni Lemes, do atual governo), mas Pelozo não aceitou. Então Vanderlan determinou a nomeação de seu homem de confiança Rafael Gonzaga para a secretaria de governo, para engessar as ações de Lucas Rodovalho, pivô da crise com o legislativo.

Crise com a Câmara 

De acordo informações exclusivas Pelozo foi derrotado na Câmara Municipal, porque teria feito um acordo com vereadores e na hora das nomeações Lucas Rodovalho teria vetado alguns nomes indicados pelos parlamentares. Usando a seguinte frase.. “Esse vereador não merece esse tanto de cargo”, revelou nossa fonte.

 

 

 

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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