Última atualização 07/02/2022 | 18:44
Pela primeira vez na história, Senegal levantou a taça da Copa Africana da Nações. No Estádio Olembe, a seleção senegalesa empatou com o Egito em 0x0 no tempo normal, e nos pênaltis o time ganhou por 4×2 para faturar o título inédito. O elenco campeão conta com nomes conhecidos do futebol mundial, como o atacante Sadio Mané, do Liverpool, e o goleiro Édouard Mendy, do Chelsea. O treinador é o ex-jogador Aliou Cissé.
O título histórico de Senegal
Nas 32 primeiras edições da Copa Africana de Nações, Senegal jamais tinha conseguido chegar ao lugar mais alto do pódio. Em 2002 e 2019, terminou como vice-campeão, e ficou em quarto lugar em três outras ocasiões (1965, 1990 e 2006). Na 33ª edição do torneio, com sede em Camarões, Senegal entrou como um dos favoritos. Os adversários na decisão, porém, também eram páreo duro. Liderado pelo atacante Mohamed Salah, companheiro do senegalês Mané no Liverpool, o Egito chegou à final pela décima vez. O time ostenta o maior número de canecos da Copa Africana de Nações, com sete títulos.
Dentro de campo, o que se viu foi um jogo de muito equilíbrio. Senegal teve a grande chance da partida, mas o goleiro Mohamed Abo Gabal (eleito o craque do jogo) defendeu de forma espetacular a cobrança de pênalti de Mané, ainda no tempo regulamentar. Com o empate sem gols, o confronto foi para os pênaltis.
O defensor Koulibaly, que atua pelo Napoli, abriu a série e converteu para Senegal. Zizo empatou para o Egito. Abdou Diallo, do PSG, recolou Senegal na frente, e então Mohamed Abdel Monem, do Ah Ahly, perdeu o seu para os egípcios. O problema foi que Buona Sarr também errou na vez dos senegaleses. Hamdi igualou o placar, mas Dieng repôs os senegaleses em vantagem. Lasheen errou o segundo do Egito, e então Mané teve a bola do jogo, a chance de se consagrar depois de ter errado a cobrança no tempo normal. O craque se redimiu e forneceu à Senegal uma taça inédita e histórica.
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