A Agência Goiânia de Infraestrutura e Transportes está obrigada a suspender parcialmente a obras no Aeroporto de Cargas de Anápolis, por meio de sentença que aceitou o pedido feito pelo Ministério Público de Goiás, em ação ambiental proposta em 2017.
A suspensão atinge a área afetada pela ausência de sistema de drenagem apta para inibir processos erosivos, até comprovação de efetiva regularização. A promotora Sandra Mara Garbelini destacou na ação os danos ambientais causados pelas obras do aeroporto de cargas.
A situação mais grave está na cabeceira da pista, por afetar a Área de Preservação Permanente dos córregos Barreiros e Descampado. Os processos erosivos, conforme apurado pela 15ª Promotoria de Anápolis, ocorrem razão da não realização de uma obra de contenção ainda no estágio inicial do projeto, em 2014.
Quando o problema foi detectado, a empresa que executa as obras firmou um termo de ajustamento de conduta com o MP. Após firmado, as obras foram paralisadas por falta de recursos e a erosão no terreno se agravou. Em razão disso, as novas denúncias foram levantadas.