Sepultamento de Juliana Marins: Família busca justiça após morte suspeita no vulcão Rinjani, na Indonésia

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A família de Juliana Marins, jovem que faleceu após cair na trilha do vulcão Rinjani, na Indonésia, optou por não cremar o corpo e decidiu realizar um sepultamento, caso seja necessária uma nova autópsia. O pai de Juliana, Manoel Marins, explicou que o juiz não autorizou a cremação devido à natureza suspeita da morte, o que poderia eventualmente requerer uma exumação no futuro.

O velório de Juliana foi realizado na manhã desta sexta-feira (4) no Cemitério Parque da Colina, em Pendotiba, Niterói. A cerimônia foi dividida em dois momentos: das 10h às 12h, aberto ao público para prestar as últimas homenagens, e das 12h30 às 15h, restrito a familiares e amigos próximos. A organização do velório proporcionou um espaço para que todos pudessem se despedir da jovem.

Apesar da defensoria ter obtido a autorização para a cremação, a família de Juliana decidiu pelo sepultamento. Mesmo com a notícia de que a cremação havia sido autorizada, Manoel Marins já havia decidido pela opção do sepultamento. A formalidade do sepultamento de Juliana é um momento de despedida importante para os familiares e amigos que desejam prestar suas homenagens à jovem.

Após o corpo ter chegado da Indonésia, foi realizada uma nova autópsia no Instituto Médico Legal (IML) Afrânio Peixoto, no Rio de Janeiro. O processo contou com a presença de dois peritos da Polícia Civil, além de um legista federal e a irmã de Juliana, Mariana Marins, como representante da família. O laudo preliminar da autópsia deve ser entregue em até 7 dias, após a análise meticulosa do corpo.

Mariana Marins, falou sobre a importância de encontrar o corpo de Juliana, mesmo após a demora no resgate. A família acredita que a jovem tenha sofrido negligência durante o resgate, o que os motiva a buscar esclarecimentos e providências sobre o ocorrido. A união e apoio recebido pela família são fundamentais para superar essa difícil fase de luto.

Os familiares de Juliana buscam respostas para as dúvidas deixadas pelas autoridades na Indonésia, particularmente em relação à falta de detalhes sobre a hora da morte da brasileira. A Defensoria Pública Federal enviou um ofício solicitando à Polícia Federal a abertura de um inquérito para investigar o caso, visando esclarecer a data e horário exatos da morte de Juliana e eventuais falhas no socorro prestado.

Com o desfecho do caso de Juliana Marins, a família espera tranquilidade e justiça diante das circunstâncias envolvendo a tragédia. A realização de uma nova autópsia é crucial para obter mais clareza sobre os fatos e garantir que todas as questões sejam devidamente esclarecidas. O apoio e solidariedade recebidos são essenciais para a superação desse momento delicado.

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