Sérgio Camargo chama Maju de “preto de coleira”

Neste domingo (29), o programa Fantástico, da TV Globo, mostrou uma ação contra o presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo aberta pelo Ministério Público do Trabalho (MPT). Ele é acusado de cometer crimes de assédio moral, discriminação e perseguição ideológica contra servidores.

Através das redes sociais, Sérgio Camargo condenou a reportagem e chamou a apresentadora Maju Coutinho de ”preto de coleira”. O comentário repercutiu nas redes sociais e o presidente da fundação apagou o tweet.

“A matéria do Fantástico é 100% mentirosa e canalha, mas, ironicamente, me fortalece muito. Obrigado, imbecis! – Não sou um preto de coleira. Não sou como a Maju.”, escreveu Camargo.

Na ação, além das denúncias, é pedido o afastamento e uma indenização no valor de R$ 200 mil por danos morais paga pelo presidente. Sérgio Camargo é acusado de discriminar servidores por seus cabelos e mandá-los raspar na ”máquina zero”. Funcionários dizem ainda que o presidente instituiu uma ”caça aos esquerdistas”, perseguindo pessoas por sua ideologia política, o que resultou em humilhações e demissões. Um ex-diretor da Fundação Palmares era chamado de ”direita-bundão” por não demitir servidores considerados de esquerda.

O Ministério Público do Trabalho concluiu que o assédio moral praticado por Sérgio Camargo “contaminou o ambiente de trabalho” além de “instaurar um clima de terror psicológico” na Fundação.

A fundação Palmares foi criada em 22 de agosto de 1988, um marco da Constituição Federal Cidadã, que incorporou reinvindicações históricas do movimento negro. A indicação de Camargo para presidir a Fundação Palmares foi bastante criticada pelo Movimento Negro. Ele chegou ao cargo pelas mãos do então secretário Roberto Alvim, que foi exonerado da Secretaria de Cultura por aparecer em vídeo em que plagiava o discurso nazista de Joseph Goebbels, ministro da propaganda de Adolf Hitler.

Desde que assumiu o cargo, Camargo adotou uma postura crítica ao Movimento Negro brasileiro, chegando, inclusive, a afirmar que ”a escravidão foi terrível, mas benéfica para os descendentes”.

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Funcionário furta R$ 1,5 milhão de banco no ES e tenta fugir para o Uruguai

Um funcionário do Banco do Brasil no Espírito Santo foi flagrado pelas câmeras de segurança furtando R$ 1,5 milhão da tesouraria da agência Estilo, localizada na Praia do Canto, em Vitória. O crime ocorreu no dia 14 de novembro, quando Eduardo Barbosa Oliveira, concursado há 12 anos, deixou o local carregando o dinheiro em uma caixa de papelão por volta das 17h.

De acordo com a Polícia Civil, o furto foi planejado por Eduardo e sua esposa, Paloma Duarte Tolentino, de 29 anos. A dupla chegou a alterar a senha do cofre, adquiriu um carro para a fuga e embalou objetos pessoais, sugerindo uma mudança iminente.

Após o crime, os dois tentaram fugir percorrendo mais de 2.200 quilômetros até Santa Cruz, no Rio Grande do Sul, com o objetivo de cruzar a fronteira com o Uruguai. Contudo, foram presos no dia 18 de novembro graças à colaboração entre a polícia e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Compra do carro com dinheiro furtado

Durante as investigações, a polícia descobriu que Paloma esteve na agência no dia do furto para depositar R$ 74 mil, parte do valor roubado, e utilizou esse dinheiro para comprar o veículo usado na fuga. Com as informações obtidas na concessionária, as autoridades identificaram o carro e conseguiram localizar o casal, prendendo-os no mesmo dia.

O caso foi denunciado pelo próprio Banco do Brasil após perceber a ausência do montante em seus cofres.

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