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Sérgio Reis diz que não faria Pantanal por Bolsonaro

O cantor, com atuações como ator,Sérgio Reis disse durante entrevista, que não foi convidado para entregar o elenco do remake da novela Pantanal, que está sendo exibida pela Rede Globo, por ser apoiador do presidente Jair Bolsonaro.

O cantor participou da primeira versão da novela, que foi exibida pela extinta TV Manchete, quando interpretou o personagem Tibério. Serjão falou que mesmo que fosse chamado ele não iria, por apoiar o presidente Jair Bolsonaro, ainda aproveitou para alfinetar a emissora falando que só chamam atores que são contra o atual governo.

“Eu não quero me aliar à Globo, não vou ajudar a Globo em nada” disse o cantor durante um entrevista ao jornal Folha de S.Paulo. “Não, não… Nem cogitaram. Eu sou Bolsonaro. Quem é Bolsonaro eles não põem [no elenco]. Entendeu? Aí eu não vou. Não vai acrescentar nada à minha vida. Não quero fazer nada com a Globo” ainda completou.

Nessa atual versão, o papel do Tibério ficou para o ator Guito, Sérgio Reis admitiu que essa nova versão está tendo boas cenas entre Tibério e o José Leôncio, que é o protagonista, o cantor elogiou:

“Mas mudaram muito a história. O [Guito, que interpreta] Tibério é por sinal um bom ator, bigodudo, bom para cacete. Eu o vi conversando com José Leôncio sentado na mesa. Isso nunca teve, nunca sentei para conversar com ele”.

A ideia de criação da novela original se deu em 1983, quando Benedito Ruy Barbosa se hospedou na pousada de Sérgio Reis em Pouso da Garça, que fica mais ou menos na quela região do Mato Grosso do Sul. O cantor tinha atuado na primeira versão de Paraíso, novela que foi escrita por Benedito, o artista acabou convidando o escritor para descansar em seu hotel fazenda.

“Convidei Benedito para passar uns dias descansando na minha pousada e ele ficou maravilhado com o Pantanal. A história toda foi escrita como se a fazenda de José Leôncio fosse no meu hotel, e muitas cenas são filmadas lá, como o ninho das cobras, por exemplo”, explica o cantor durante uma entrevista feita para o Jornal O Dia em 15 de abril de 1990, essa atual versão e escrita pelo neto de Benedito, Bruno Luperi.