A notícia chocante sobre a estudante de Direito Ana Paula Veloso Fernandes, acusada de ser uma serial killer e matar quatro pessoas envenenadas no Rio e São Paulo, nos leva a questionar a mente obscura por trás desses crimes hediondos. Em meio a esse turbilhão de fatos sinistros, descobrimos que ela se inscreveu para um concurso de auxiliar policial de necrópsia da Polícia Civil do Rio. Uma tentativa insana de ingressar no órgão responsável por investigar crimes, mesmo sendo acusada de cometê-los.
Ana Paula confessou ter morado com o corpo de uma de suas vítimas por cinco dias, até que o cheiro insuportável alertasse o filho e os vizinhos, levando-a a chamar a polícia. A tranquilidade com que ela narra esses eventos macabros causa arrepios e nos faz questionar a sanidade por trás de tais atos. Seu comportamento durante os exames do concurso, no qual não passou da primeira fase, revela a falta de remorso e a manipulação que a caracteriza como uma criminosa contumaz.
O delegado responsável pelo caso descreve Ana Paula como uma serial killer com alto grau de frieza, capaz de cometer crimes com prazer e sem medo de ser descoberta. Sua postura manipuladora e o prazer em estar presente nas cenas dos crimes demonstram um perfil psicopata e perigoso. Mesmo após sua prisão, ela mostrou-se tranquila ao confessar apenas dois dos quatro assassinatos, negando o envolvimento nos demais.
Ao detalhar o que a teria motivado a matar uma das vítimas, a universitária revela um emocionante relato de violência e impulsividade. Seu comportamento controlador e a tentativa de influenciar a narrativa do inquérito são descritos pelo delegado como características de uma pessoa extremamente manipuladora. A defesa de Ana Paula afirma que não há elementos robustos que a incriminem definitivamente, invocando o princípio constitucional da presunção de inocência.
Em meio a toda essa trama sinistra, a investigação continua aberta para apurar se há mais vítimas da serial killer que tentou ingressar no corpo policial responsável por desvendar crimes. A complexidade psicológica por trás dos atos de Ana Paula Veloso Fernandes nos leva a refletir sobre os limites da mente humana e a necessidade de compreender os motivos que levaram a tamanha violência.