Serie A 2025: Mirassol, Sport e Ceará conquistam acesso

A Serie A do Campeonato Brasileiro de 2025 receberá o Mirassol pela primeira vez e o retorno do Sport Club Recife e do Ceara, após uma noite repleta de emoção na Serie B. As três últimas vagas na elite do futebol nacional foram definidas no domingo, 24, com o Santos, já garantido na segunda divisão, selando o título de campeão com 68 pontos.
 
O Santos, liderando a tabela, confirmou seu título de campeão da Serie B com uma campanha impressionante. O Mirassol, com 67 pontos, e o Sport, com 66 pontos, garantiram as segundas e terceiras colocações, respectivamente. O Ceara, com 64 pontos, completou o quarteto de times que subiram para a Serie A de 2025.
 
O Sport Club Recife foi o grande destaque da noite, retornando à primeira divisão do futebol nacional após três anos na Serie B. Jogando na Ilha do Retiro, o Leão venceu o já classificado Santos por 2 a 1, com gols do atacante Lucas Lima, um deles de penâlti. Wendel Silva marcou o gol do Santos. O meio-campista Barletta do Sport desperdiçou uma penalidade aos 39 minutos da segunda etapa, defendida pelo goleiro Brazão, o que poderia ter aumentado o placar.
 
O Mirassol abriu o placar contra a Chapecoense, time da 15ª colocação, com Yuri Castilho marcando aos 15 minutos da primeira etapa. O time do interior paulista administrou o resultado até o apito final e comemorou o acesso inédito na história do clube.
 
Paralelamente, os times visitantes Novorizontino e Ceará, que precisavam vencer fora de casa, estavam empatados sem gols na primeira etapa. No entanto, Paulo Baya marcou aos 37 minutos do segundo tempo para o Goiás, selando a vitória por 1 a 0 e impedindo o acesso do Novorizontino à Serie A de 2025. Este resultado favoreceu o Ceara, que não saiu do 0 a 0 com o Guarani, último colocado na tabela, e garantiu sua vaga na elite do futebol para o ano que vem.

Rebaixados

Além do Guarani, com apenas 33 pontos, outros três times foram rebaixados para a Serie C de 2025: Brusque (19º), com 36 pontos; Ituano (18º) com 37 pontos; e Ponte Preta (17º), com 38 pontos.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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