Série da Netflix sobre Lava Jato começa a ser gravada

Com Selton Mello no papel de protagonista, a série O Mecanismo, inspirada nas investigações da Operação Lava Jato, começou a ser gravada neste final de semana. José Padilha, diretor de “Tropa de Elite”, está à frente da produção livremente que chamou a atenção da Netflix.

Na história, Selton Mello interpretará um delegado aposentado da polícia federal e Carol Cabras (Avenida Brasil) interpretará sua discípula, uma agente federal ambiciosa. O elenco inclui Enrique Diaz (Dias Felizes), Lee Taylor (Velho Chico), Antonio Saboia (O Lobo Atrás da Porta) e Jonathan Haagensen (Cidade de Deus).

Este é o segundo projeto da Netflix com Padilha, que também dirigiu “Narcos”, sobre o traficante colombiano Pablo Escobar. O Mecanismo deve chegar ao público na mesma época que o próximo filme de Padilha, “Entebbe”. O longa está em fase de pré-produção e trata-se do caso real do avião sequestrado em 1976 por terroristas palestinos.

O Mecanismo terá seus oito episódios gravados em São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Brasília. A série, escrita por Elena Soarez com a colaboração de Sofia Maldonado, está programada para estrear em 2018.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp