Serpente em canil de Quirinópolis assusta funcionários

Uma funcionária levou um susto ao se deparar com uma cobra dentro de uma vasilha em uma cozinha de canil municipal em Quirinópolis, no sudoeste de Goiás. A mulher estava à procura de uma faca no local até que deu de cara com a serpente. O caso ocorreu na última segunda-feira, 20, e o animal foi resgatado ainda no mesmo dia.

De acordo com o Corpo de Bombeiros Militar (CBM), a serpente foi resgatada sem ferimentos e devolvida para uma reserva ambiental do município.

Ainda no mesmo dia a corporação foi acionada para atender outra ocorrência na cidade. Os agentes resgataram uma serpente da espécie jiboia que estava na calçada de uma residência. Eles afirmaram que utilizaram técnicas de salvamento terrestre para capturar o animal que tem aproximadamente 1 metro.

Sobre as Serpentes

As serpentes são répteis pertencentes à ordem Squamata, animais que possuem escamas, sendo conhecidas popularmente como cobras. Deduz-se que elas evoluíram a partir de lagartos que se enterravam no solo, e que o corpo alongado e desprovido de patas seria apenas uma adaptação a esse modo de vida.

Uma característica interessante das serpentes é a capacidade que ela tem de abrir a mandíbula para ingerir presas muito maiores do que ela mesma. Isso se deve à mobilidade que esses animais apresentam na mandíbula, que, em virtude de uma dupla articulação entre o crânio, a mandíbula e um osso chamado quadrado, proporciona a eles uma abertura bucal maior que 150º. 

Algumas delas são venenosas e não apresentam nenhum órgão capaz de injetar esse veneno. No entanto, serpentes como a naja são capazes de injetar o veneno como também expeli-lo em jatos que podem alcançar até 3 metros de distância. Por causa desse hábito, elas são chamadas de cuspideiras.

As serpentes podem ser encontradas em vários locais, como no solo, árvores, buracos, na água doce e também no mar (serpente marinha). Dentre as diversas espécies de serpentes, podemos citar a surucucu, jiboia, sucuri, urutu, cascavel, coral, etc.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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